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Força tarefa reduz em 50% queimadas, mas atenção é redobrada no B-R-O Bró

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A cúpula da gestão de crise divulgou balanço nesta quarta-feira (19) garantindo que houve uma redução de 50% das ocorrências de queimadas após a implantação da força tarefa composta por autoridades de desastres. No entanto, os representantes alertaram para os cuidados neste período de altas temperaturas e baixa umidade. 

O governo do Estado e a prefeitura de Teresina decretaram situação de emergência, devido às queimadas. 

Segundo avaliação do gabinete de gestão de crise, houve redução nas ocorrências. A média diária estava em cerca de 14  incêndios nas matas, e nesse último relatório foram contabilizados seis casos, sendo: um no Planalto Uruguai, um na Extrema, um no Morros, um no Horto Florestal e dois na Socopo.

Para o combate aos incêndios o Corpo de Bombeiros tem contado com o apoio da Superintendência Nacional da Polícia Rodoviária Federal que enviou a Teresina um helicóptero para auxiliar na Operação Integrada de Combate às Queimadas. Um helicóptero do Batalhão Aéreo da Polícia Militar e um avião locado pelo Governo do Estado também estão sendo utilizados.

“A pedido da Secretaria de Segurança, a PRF cedeu o helicóptero. Ele será utilizado para transporte de pessoas e, principalmente, na identificação dos pontos mais críticos de incêndios”, explica o inspetor Stanley Keines.

No início da manhã de hoje (19), o comandante do Corpo de Bombeiros do Piauí, coronel Carlos Frederico, se reuniu com gestores das instituições envolvidas na Força Tarefa de Combate a Incêndios. “Temos um quadro controlado, embora os atendimentos de ontem tenham demandado muito esforço de nossas equipes. Todos os dias de manhã fazemos a avaliação para que ao longo do dia possamos agir de forma rápida, principalmente, quando são registradas as altas temperaturas que facilitam as ocorrências”, explica o coronel. 

Trabalham nessa operação 131 homens do Corpo  de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública e Polícia Rodoviária Federal. Além das aeronaves, outras 18 viaturas também são utilizadas.

“O combate aéreo foi essencial para o controle da situação. Através dos helicópteros identificamos as ocorrências e repassamos ao Corpo de Bombeiros para que eles enviem as equipes por terra. Já o avião possui equipamentos específicos que ajudam no combate direto às queimadas”, explica o coronel Carlos Gomes, comandante do Batalhão Tático Aéreo da Polícia Militar (BTAP).

Da Redação (Com informações da Ccom)
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