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Detento é achado morto no pavilhão C da Casa de Custódia; 2ª morte esse ano

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Atualizada às 12h50

Um detento identificado como Rosenberg Silva Costa, 29 anos, foi encontrado morto na cela 4 do pavilhão C da Casa de Custódia, por volta das 10 horas desta terça-feira(17). A informação é de que a morte teria sido por enforcamento. 

O detento dividia a cela cm mais quatro presos que serão ouvidos. O Instituto de Medicina Legal (IML) e a Delegacia de Homicídios foram acionados pela gerência da unidade para procederem com os procedimentos cabíveis sobre o caso.

Rosenberg estava preso na Casa de Custódia desde o dia 19 de julho de 2016, por tráfico de drogas. Ele é natural de Campo Maior e estava preso desde fevereiro de 2015. Ele foi transferido da Penitenciária de Esperantina para Custódia em julho. Conhecido como Zé Gotinha, ele era suspeito de ser um dos maiores traficantes de sua cidade natal.

A Diretoria da Unidade de Administração Penitenciária da Secretaria de Justiça vai abrir sindicância para apurar a morte do detento.

Esta é a segunda morte envolvendo presos custodiados pela Secretaria de Justiça. O primeiro ocorreu durante a transferência de detentos em Floriano, no 12 dia de janeiro.  Na oportunidade, o delegado que investiga o caso informou que os presos disseram ter matado o detento, por fazerem parte de facções rivais.  

O vice-presidente do Sinpoljuspi, Cleiton Holanda, não descarta que as duas mortes ocorridas neste mês estejam ligadas. “A circunstância dos dois assassinatos por enforcamento, levam a crer que a situação pode perdurar. Suspeita de haver um mando de dentro da Custódia”, revelou.  

A morte na Custódia acontece um dia depois da Sejus anunciar que será instalada uma base da Tropa de Choque da Polícia Militar com 19 policiais no local, de forma preventiva. 

Cleiton criticou a ação da Sejus de colocar policiais militares dentro da unidade prisional. “Tiraram 12 agentes penitenciários que faziam durante todo o dia e noite uma varredura para levar para outro presídio e colocaram policiais militares que não têm treinamento para lidar com custódia de preso. Inclusive tem uma ação civil pública em andamento sobre isso”, destaca o vice-presidente do Sinpopljuspi. 

Caroline Oliveira
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