Manifestantes se aglomeram na praça da Liberdade, ponto que concentra todas as entidades sindicais, sociais e trabalhadores, em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Os principais líderes defenderam a anulação da reforma trabalhista que foi aprovada na Câmara Federal na madrugada da última quinta-feira.
TEMPO REAL - acompanhe aqui últimas notícias
O ato fechou lojas do comércio por volta das 10h, bloqueou a ponte da Frei Serafim e interditou as principais ruas pelo centro de Teresina. Os motoristas de ônibus param as atividades, devido os congestionamentos. Os passageiros tiveram que seguir a pé. Mais de 50 entidades aderiram ao movimento.
A Polícia Rodoviária Federal informou que os acessos à ponte Juscelino Kubitschek, que liga às avenidas Frei Serafim e João XVIII, estão liberados. Na manhã de hoje, ela chegou a ser interditada pelos manifestantes.
Os manifestantes saíram da praça Rio Branco e seguiram em direção as praças Pedro II e da Liberdade, ao lado do Palácio de Karnak.
Marcelino Fonteles, da Frente Brasil Popular, ressalta que é uma das maiores greves gerais realizada no País.
“É uma forma de pressão para que o Congresso anule a reforma trabalhista, pois tira direitos históricos dos trabalhadores. É um ato unificado em todo o País com adesão voluntária das pessoas”, ressaltou Marcelino Fonteles.
O presidente da CUT, Paulo Bezerra, disse que a luta também é de adiar a reforma da previdência e buscar o debate com as categorias. Segundo ele, o movimento ganhou peso e recebe adesão das instituições públicas e particulares.
A tarde, líderes estarão acampados na praça da Liberdade com o microfone aberto para a manifestação das pessoas presentes.
Flash Yala Sena
[email protected]