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Justiça marca audiência de instrução sobre homicídio de cabo do Bope

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O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Nollêto, marcou para os dias 12, 13 e 14 de junho a audiência de instrução e julgamento dos suspeitos da morte do cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos

Na audiência, serão ouvidas testemunhas e os acusados e depois feitos os debates de defesa e acusação. Após essa audiência, o juiz decide se os oito suspeitos vão a júri popular. 

São acusados do crime: o taxista José Roberto Leal da Silva, Igor Andrade Sousa, Thaís Monait Neris de Oliveira, Francisco Luan de Sena, que seriam os olheiros; Weslley Marlon Silva, Flavio Willame da Silva, suspeitos de desferirem os tiros e Maria Ocionira Barbosa de Sousa e Leonardo Ferreira Lima, suspeitos de serem os mandantes e planejarem toda a ação.

O cabo Claudemir foi morto a tiros quando saia de uma academia no bairro Saci, zona Sul de Teresina, no dia 06 de dezembro do ano passado. O crime aconteceu por volta das 21h na avenida principal do bairro. 

O inquérito policial concluiu que o crime foi premeditado pela noiva da vítima, Maria Ocionira e o funcionário da Infraero, Leonardo Lima, com quem também mantinha um relacionamento e teria a participação do taxista Beto Jamaica que teria arrumado os atiradores: Weslley Marlon e Flávio Willame. Luan, Igor e Thaís seriam os olheiros que teriam avisado o melhor momento para a execução. O crime teria sido encomendado por R$ 20 mil. A suspeita é de crime passional.

Prisões mantidas

No último dia 11 de maio, o juiz Antônio Nollêto julgou os pedidos de revogações de prisões e de liberdade provisória pedido por cinco dos oito suspeitos do crime: José Roberto, Flávio Willame, Igor Andrade, Francisco Luan e Thaís Monait e negou em todos eles.  

De acordo com a decisão do titular da 1ª Vara, “os acusados ao serem colocados em liberdade, incidiriam na chance de, a qualquer momento, perturbar a paz social, colocando em risco a ordem pública”, ressaltou no relatório. 

A decisão foi publicada no Diário da Justiça do último dia 15 de maio (segunda-feira). 


Caroline Oliveira
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