O Ministério Público de Zurique confirmou nesta quinta-feira que a brasileira Paula Oliveira, 26, mentiu a respeito das agressões que sofreu e que também estaria grávida. O depoimento foi colhido no dia 13 deste mês. Ela teria forjado a gravidez para forçar o noivo Marco Trepp a casar com ela e assim conseguir o visto de permanência na Suíça, segundo o jornal suíço "Tages Anzeiger".
O advogado de defesa de Paula Oliveira afirmou ontem que está discutindo de duas a três estratégias para defendê-la, entre elas a de usar o fato de ela sofrer de lúpus como atenuante por seu comportamento.
Ferida
Paula disse que estava grávida de três meses de gêmeas e que, devido a agressões sofridas no último dia 9, sofreu aborto no banheiro de uma estação de metrô nos arredores de Zurique. Segundo ela, o ataque ocorrera enquanto falava ao telefone com a mãe, em português.
Logo após a agressão, a brasileira tirou várias fotos dos locais do corpo que teriam sido alvo dos criminosos e onde foram escrito, com estiletes, os símbolos do partido ultranacionalista SVP (Partido do Povo Suíço).