A partir desta segunda-feira (2), 96 policiais civis de delegacias especializadas, como Greco, Entorpecentes, Homicídios, GPI, GPE e Polinter, não irão mais fazer viagens e cumprirão apenas a carga horária de 44 horas semanais.
Insatisfeitos com o Governo do Estado, os policiais pretendem formalizar denúncia na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e no Ministério Público sobre as condições de trabalho no que diz respeito à ausência de estrututa - falta de munição e colete à prova de balas, por exemplo.
Entre as reclamações, estão o corte da condição especial de trabalho, a falta de viaturas descaracterizadas e de munição e armamento adequados e o recebimento de diárias como profissionais de nível médio enquanto todos possuem nível superior.
Se a situação não for resolvida pelo Governo do Estado, todos esses policiais pedirão lotação nos distritos policias da capital.
O movimento vai abranger especialistas em operações de alto risco, em uso de explosivos, atiradores de elite, analistas de inteligência e investigadores das especializadas em tráfico de drogas, homicídios e assaltos a bancos.
A mobilização foi comunicada ao delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, em reunião realizada na semana passada. A decisão não envolveu o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi).
Flash de Fábio Lima
Redação de Flávio Meireles
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