Atualizada às 16h09
Um preso foi assassinado no início da tarde desta terça-feira no pavilhão “H” da Casa de Custódia. É a terceira morte na mesma unidade prisional somente este ano. A informação foi confirmada pelo diretor da Custódia, Dênio Marinho.
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Francisco Alves da Silva Lopes, 26 anos, era conhecido como Chico Louro. De acordo com Dênio Marinho, ele já estava na Custódia desde 2008, condenado por homicídio, furto qualificado e tentativa de homicídio e latrocínio.
Rogério Silva de Sousa, rival de Chico Louro, já teria confessado o crime, que será investigado pelo 10º Distrito Policial.
Fotos: Helder Sousa/ Cidadeverde.com
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Corpo do preso saindo da Casa de Custódia
Ainda segundo o diretor do presídio, Chico Louro, natural de Campo Maior, é suspeito de ter assassinado três detentos na Casa de Custódia. Entre as possíveis vítimas está Edmar de Sousa, o Gato Félix, um dos homicidas mais procurados do Estado e morto em 2011. Ele também teria tentado assassinar Anderson Cleiton Alves da Silva, Cleiton Ventão, apontado como um dos principais traficantes de Teresina.
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Chico Louro foi morto com perfurações pelo corpo com ponta de ferros. O crime aconteceu durante banho de sol.
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Perícia saindo da Casa de Custódia
Por conta dos problemas na Casa de Custódia, Chico Louro foi transferido para o presídio de São Raimundo Nonato, no Sul do Estado, mas teve de voltar por conta de outras confusões.
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Sindicato reclama
Vilobaldo Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), afirma que as ameaças de morte entre presos são de conhecimento da Secretaria de Justiça, de quem a entidade cobra providências. "Não adianta falar que é por falta de verba", criticou.
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De acordo com o sindicalista, a Casa de Custódia tem oito pavilhões e 13 guaritas, nas quais 14 agentes se revezam por dia. Segundo Carvalho, seria necessário o dobro de profissionais. E mesmo assim, seria impossível um deles entrar em uma cela com 40 detentos e impedir uma briga entre os mesmos.
Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima e Yala Sena (Da Redação)