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Promotora pede responsabilização para médico improdutivo do HGV

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Com base em uma auditoria, a promotora Cláudia Seabra expediu recomendações para que o Hospital Getúlio Vargas se adeque às normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e aumente a produtividade dos médicos, tanto em relação ao número de cirurgias realizadas por cada profissional, quanto ao número de consultas realizadas no ambulatório e puna os médicos que não atingirem o número mínimo de procedimentos.

"O Ministério da Saúde tem normas que, a depender da carga horária do médico, ele tem o número mínimo de consultas. O ambulatório tem um número muito aquém não só de consultas, mas de cirurgias. Diariamente recebemos inúmeras reclamações de pacientes. Em geral, os mesmos médicos que atendem no ambulatório são os que realizam cirurgias", afirma a promotora.

A auditoria apurou que há medicos que não chegam a realizar 8 cirurgias por mês. "São apenas oito cirurgias mínimas que os médicos estão obrigados a fazer. Constatamos que muitos profissionais não fazem sequer oito. Temos milhares de pacientes que estão no aguardo de cirurgias eletivas. É uma situação muito difíci e as autoridades precisam tomar alguma providência", diz.

A partir desse mês, a diretoria do hospital deverá informar o agendamento de consultas disponíveis por mês ao sistema de marcação para que pacientes de todo o Estado possam concorrer às vagas.

Leilane Nunes
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