O senador Wellington Dias, em entrevista ao Jornal do Piauí, falou sobre os 32 anos do Partido dos Trabalhadores e sobre as rusgas na legenda estadual que debate calorosamente sobre as sucessões municipais.
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Ele relembrou que o partido começou no Piauí em apenas 15 municípios e tinha entre seus princípios iniciais, a liberdade de imprensa e a organização sindical, em plena época da ditadura. Dias relembrou que pela primeira vez na história do partido, o ex-presidente Lula não participou do aniversário e elogiou a presença da atual presidente Dilma Rousseff.
Wellington ressaltou ainda o fato de ter sido o primeiro governador do partido e diz que durante sua gestão o Piauí deu um salto em qualidade. “Eu tive que fazer uma estrutura para que o Estado funcionasse. O primeiro ano do meu mandado foi doloroso. Meu partido me vaiava. Eu tenho orgulho do que pudemos fazer”, avalia.
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Segundo Wellington Dias, antes de sua gestão, havia pessoas que bebiam água onde os porcos tomavam banho. “O plano (do PT) é trabalhar (um projeto do Piauí) de 2003-2022 onde todas as cidades tenham energia, água, comunicação, cultura”, declarou.
Diferença
O senador afirmou ainda que o PT é um partido socialistas que foca seu trabalho para o ser humano no centro de tudo. Mesmo havendo troca de farpas internamente, ele afirma que tudo está bem no seio da legenda.
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“As discussões são o que sustenta o PT. Só fica perigoso quando começam os ataques pessoais, porque a essência do PT é a fraternidade. Podemos respeitar a diferença e isso é que é democracia. Não podemos ir no poder pelo poder. Não podemos virar um partido qualquer e o dinheiro não pode ser o Deus do PT. Não podemos dizer ‘vamos para uma estrutura para nos arrumar’”, declara.
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Da Redação