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Rejane diz que lotação é gargalo na Seduc e irá fazer reforma

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A secretária estadual de Educação, Rejane Dias, foi entrevistada na manhã desta quinta-feira (14), do jornal Notícia da Manhã, e falou sobre os problemas que enfrenta na Seduc. Segundo a gestora, um dos principais problemas é a lotação dos professores, algo que está sendo organizado, mas que passará por ajustes, inclusive com a adoção de um sistema para tentar fazer com que os docentes permaneçam por mais tempo nas unidades. 

"Não é fácil. São nove mil professores, 670 escolas. É uma logística muito grande. E quando a gente termina de organizar, um pede uma transferência, uma disposição e lá se vai a organização", explica Rejane. 

A secretária admite que ainda há falta de professores mas explica que mais de quatro mil profissionais estão sendo convocados. "Chamamos mais 665 professores do concurso e vamos chamar mais 3700 do teste seletivo. que vão substituir os professores que vão assumir cargos de escola, como direção, coordenação, ou gerente da GRE, ou estão de licença. A minirreforma vai começar a ser trabalhada no próximo sábado", afirma. 

A gestora diz ainda que há uma dificuldade para preencher as vagas de profissionais de áreas como Matemática, Física, Química e Espanhol. "Não há professores suficientes para atender a demanda e ainda existem os pedidos de transferência ou de disposição. Há casos e casos. Isso precisa ser analisado pela equipe técnica, precisamos organizar. É o principal nó. Depois que for lotado não tem que mudar. A gente trabalha muito para fazer a lotação, aí a cada ano muda tudo. Não pode. Estamos criando um sistema de lotação para acabar com isso. Para quem ficar lotado não ser transferido a não ser em casos excepcionais que devem ser analisados", declarou. 

A secretária diz ainda que pretende garantir professores em todas disciplinas nas 670 escolas da rede pública, por isso está reunindo os diretores e os gerentes regionais de Educação, escutando seus problemas para tomar providências. 

Recursos


Rejane falou ainda sobre a situação de recursos da Seduc. Ela afirma que o sistema que monitora as obras da pasta estava desatualizado por isso R$ 50 milhões ficaram retidos. "O FNDE busca saber sobre as etapas das obras, das medições, fazer o acompanhamento. O sistema não era alimentado há anos. São 308 obras paralisadas. Estive com o FNDE e conseguimos liberar R$ 14 milhões. Vamos receber R$ 8 milhões para reiniciar as obras. Já temos 34 obras para serem entregues", declarou. 

 

Carlos Lustosa Filho
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