Atualizada às 20h24
Após quatro horas de reunião na tarde desta terça-feira (29), não se conseguiu chegar a nenhum consenso entre trabalhadores e empresários da construção civil. Sem novas propostas, a greve continua.
Para o presidente do Sindicato dos Industriais da Construção Civil de Teresina, André Baia, as negociações regrediram. E se uma nova reunião for marcada, será na Delegacia Regional do Trabalho. "Infelizmente, não chegamos a construir nenhuma proposta para que as comissões representativas dos trabalhadores defendessem na base. Estamos do mesmo jeito, ou até pior", afirmou.
Postada às 17h26
Desde as 16h desta terça-feira (29), representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Piauí e empresários estão reunidos na sede da Delegacia Regional do Trabalho em Teresina na tentativa de fechar acordo.
Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
Só um consenso poderá por fim na greve da categoria aprovada na semana passada e deflagrada nesta segunda-feira. Estima-se que aproximadamente 15 mil operários estão parados e 5 mil obras em todo o Piauí suspensas.
O acordo está sendo intermediado pela delegada do trabalho Paula Mazzolo. “Estamos em intervalo aguardando uma posição dos empresários através de proposta. Caso isso aconteça, a categoria promete analisar o conteúdo em assembleia na quarta”, disse.
A categoria pede reajuste de 11% nos salários. O maior vencimento pago é R$ 880, o menor é R$ 620. Mas os empresários, representados pelo presidente do Sindicato dos Industriais da Construção Civil (Sinduscon), André Baia. Os empresário ofertam 6,8%.
“Os empresários apresentaram propostas polêmicas. Querem que a greve seja compensada na terça-feira de carnaval e que trabalhemos no sábado após o carnaval. Esses são feriados tradicionais da categoria e não aceitamos”, disse Raimundo Nonato Ibiapina, membro do Sindicato dos trabalhadores.
Neste momento, houve uma pausa na reunião. Os empresários estão em uma sala tentando formatar uma contraproposta para apresentar na reunião. 100% das obras em Teresina estão paradas.
Flash Yala Sena
Redação de Lívio Galeno
