Ao discursar na convenção do PMDB na tarde deste sábado (12), o prefeito Sílvio Mendes criticou o Governo do Estado pela política de empregos, infraestrutura e energia. Ele participou hoje do evento que reelegeu o deputado federal Marcelo Castro como presidente estadual do partido.



"Envergonha-me que o Piauí tenha a menor renda per capita e que Teresina concentre 22% da renda. Não é correto e não é justo", disse o prefeito, acrescentando que 75% dos empregos gerados no Estado estão na capital.

Pré-candidato ao Governo pelo PSDB, Sílvio Mendes disse que o PMDB é o maior partido do Estado e um grande aliado. Ele confirmou que busca o apoio da sigla para 2010, mas não o faria na convenção. "Não o farei porque não serei deselegante. O PMDB é um partido que faz parte da base aliada", declarou.

Na base, ainda. Perguntado sobre a possibilidade de Marcelo Castro ser seu vice em uma chapa no ano que vem, ele devolveu: "Por que não pode ser o inverso?". Foi aplaudido pelos pmdebistas.

Sílvio Mendes criticou ainda a falta de estrutura energética no Estado. Citou que uma turbina da usina de Itaipu produz 2,5 vezes a capacidade da usina de Boa Esperança, no sul do Piauí. Ele questionou soluções para os demais municípios, e não só Teresina.

"O Governo tem feito muita coisa. Não é porque sou adversário que vou jogar pedra. Há avanços, mas precisa melhorar ainda mais", disse o prefeito.

Ao anunciar sua saída da convenção, ele negou que isso se devesse a chegada do governador Wellington Dias (PT) e seu vice, Wilson Martins (PSB), e afirmou ter grande admiração por eles. Sílvio Mendes esperou os dois antes de ir embora.

O deputado pelo Maranhão, Sétimo Waquim, e a prefeita de Timon, Socorro Waquim, também estão na convenção.

Yala Sena (flash do PMDB)
Fábio Lima (Da Redação)
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