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Sindicato diz que médicos do setor 'não Covid' têm se infectado por falta de EPIs de qualidade

O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) denuncia a qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) disponibilizados para profissionais de saúde em Teresina que atuam em setores 'não Covid' de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Ele diz que, na prática, esses profissionais estão sendo mais contaminados que aqueles que trabalham no atendimento específico de coronavírus. 

"A Fundação Municipal de Saúde tem separado o atendimento que é exclusivo de Covid, onde tem recebido um tratamento diferenciado em relação aos EPIs e adicional de insalubridade de 40%. O fato é que a Covid-19 não é mais uma doença de transmissão hospitalar, é uma doença de transmissão comunitária. Então, todos os médicos que estão atendendo, inclusive nas UPAs, estão sujeitos à contaminação. Isso deve ser revisto. Estamos insistindo nisso", denuncia o presidente do Simepi, Samuel Rêgo. 

Ele diz que todo o sistema de saúde deve ser tratado como um sistema de enfrentamento à Covid-19. 

"Todo profissional de saúde que estiver na linha de atendimento, seja do que for, deve ser tratado como enfrentamento à Covid, seja em relação aos EPIs como em relação ao adicional de insalubridade de 40%", ressalta Rêgo.

Foto: arquivo Cidadeverde.com

O presidente do Simepi acrescenta que as reivindicações foram levadas à FMS que indeferiu o repasse do adicional de insalubridade e sobre os EPIs "recebemos ontem a informação que estão sendo trocados", concluiu Samuel Rêgo.

 

Graciane Sousa
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