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Estudante chegou a registrar ameaça e família chora omissão da polícia

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O CidadeVerde.com encontrou o tio e a prima da vítima no Instituto Médico Legal aguardando a chegada e a liberação do corpo da estudante Denise Lustosa, morta pelo ex-marido Gilvan na manhã desta quinta (22), na praça do Clube dos Cem. Bastante emocionados, eles criticaram a polícia e deram detalhes das ameaças feitas pelo acusado.


“No domingo, ele foi até a casa dela ao lado da Caixa Econômica da Henry Wall de Carvalho e ameaçou ela de morte. Ele estava andando armado de faca constantemente”, descreve Leodenice Lustosa, prima de Denise. Ela conta que a vítima registrou um Boletim de Ocorrência no 4º DP.


“No domingo, ele ainda disse: ‘não tem aquele jogador matou a mulher e está solto, porque eu não posso te matar também?’”, conta o tio da estudante, Francisco Lustosa.



Leodenice conta que nesta quinta (22), Denise acordou sem vontade de ir pra aula, mas a mãe incentivou, então ela saiu no horário que costuma ir à escola todos os dias. “Na parada de ônibus, ele chegou pilotando uma moto com um cara na garupa e falou ‘olha, eu não disse que ia te matar?’ e deu quatro tiros”, conta, entre lágrimas.


Denise tinha 16 anos e namorava desde os 13, segundo os parentes. Ela morava na casa da mãe, com os dois filhos do casal e ele na casa da família.


“A polícia negligenciou. Ela registrou o B.O. na segunda. Hoje é quinta e ela está morta. Agora não adianta mais, ele está preso, mas ela está morta”, lamenta, revoltada, Leodenice.


Flash de Leilane Nunes
Redação Carlos Lustosa Filho
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