O vereador Major Paulo Roberto (PRTB) fez uma provocação, e um acordo público, com a sociedade Teresinense. “Se eu tiver armado para fabricar esse DVD, eu renuncio ao meu mandato, mas ele [Evaldo Gomes] vai ter que provar que eu sou culpado”, disse.

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com


A polêmica entre os parlamentares teve início quando um DVD com imagens e áudio acusando Evaldo Gomes (PTC) de comprar votos nas eleições 2010 foi parar nas mãos do promotor eleitoral Marco Aurélio Adão e deu origem a um processo de cassação de mandato.

“Nunca teve contato com ele na Câmara. Só não posso entender porque que todas as vezes que se fala em CMEIE o deputado reage. Ele se acha dono da instituição. Ele não é mais funcionário da CMEIE. Ele foi pra diretoria por indicação de Sílvio Mendes na época. Ele traiu Sílvio Mendes e nem votou nele”, criticou Paulo Roberto.



Na terça-feira, o vereador retirou da pauta de votação da Câmara o pedido de instauração da CPI da CMEIE devido falta de quorum. A intenção é que a medida volte para a pauta da Casa nesta quinta-feira (31) e o parlamentar aguarda aprovação.

“O vídeo chegou a um procurador federal. Será que a não foi feita no material? Acredito que sim. Ele não é falso. Para mim, o deputado Evaldo está no caminho errado. Ele não está cuidando da sua defesa”, analisa o parlamentar do PRTB.



Novamente, o vereador acusou Evaldo Gomes de ter contratado pessoas para acompanhar e registrar a vida de Paulo Roberto em vídeo, falou de irregularidades na CMEIE que vão desde compras sem licitação a pagamento de notas fiscais frias e tentativa de compra de votos. 

“Ele queria apresentar um vídeo mostrando que eu não estava em uma sessão. Ele quer mudar o foco da CPI. Eu desafio ele [Evaldo Gomes] a apresentar o vídeo. Eu não tenho nada contra ele. Não fui eu quem fez as denuncia de compra de votos. Foi o procurador geral”, defendeu-se.

Lívio Galeno
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