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Suplente de vereador é mantida em cárcere privado em fazenda do PI

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Uma suplente de vereador na cidade de Pio IX, a 449km ao Sul de Teresina, foi mantida em cárcere privado por 5 mulheres na tarde desta sexta-feira (16). O caso aconteceu no começo da tarde e a motivação seria um suposto romance extraconjugal que a vítima teria com o marido de uma delas.   Segundo o delegado Aureliano Barcelos, antes de ser raptada e levada para uma fazenda, a mulher foi agredida na frente do filho.

"Ela mora aqui em Pio IX e na tarde de ontem, por volta de uma e meia, chegou um carro modelo Onix de cor vermelha com 5 mulheres, que entraram na casa dela e a agrediram na frente do filho. Depois  colocaram ela no carro e saíram no sentido na BR-020 na divisa com o Ceará”, disse o delegado ao Cidadeverde.com.

Assustada, o delegado conta que a família  procurou imediatamente a polícia para relatar o caso. “A família ficou preocupada, veio à delegacia, procurou também a Polícia Militar e nós iniciamos as investigações. Soubemos que o carro tinha ido rumo a Tauá, no Ceará”, afirma.

De acordo com o delegado, a mulher ficou em cárcere privado em uma fazenda na zona rural de Pio IX. Lá, segundo ele, foi agredida e ameaçada, até quando conseguiu fugir e buscar socorro.

“Elas levaram a vítima para uma fazenda na zona rural de Pio IX onde foi novamente agredida, ameaçada. Em um momento ela conseguiu escapar e se escondeu no matagal. Uma hora depois ela foi encontrada por um rapaz que a colocou num carro e levou de volta à cidade. Foi ao hospital para ser medicada, pois tinha escoriações e depois veio à delegacia prestar depoimento”, relata Barcelos.

As cinco mulheres foram presas em Tauá e liberadas após prestarem esclarecimentos. “Entramos em contato com a polícia de lá e eles efetuaram a prisão. São todas parentes e a motivação é que ela estaria tendo um caso extraconjugal com o marido de uma delas e pai das outras. O que iriam fazer com a  vítima a gente não tem como precisar”, afirma.

Neste sábado, o delegado disse que vai ouvir testemunhas e concluir o inquérito policial.

Hérlon Moraes
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