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Sindilojas se reúne com governo e comércio do Centro funcionará 7 horas; veja mudanças

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O governador Wellington Dia (PT) se reuniu com representantes do Sindicato dos Lojistas do Piauí. Os lojistas pediram o encontro para tratarem do decreto governamental que determina o fechamento de lojas do shopping.

O vice-presidente do Sindilojas, Tertuliano Passos, afirma que os empresários querem ajuda financeira para a crise. Eles temem que parados poderão entrar em crise e até mesmo chegar à falência.  

"O decreto fala dos shoppings onde temos quase 2 mil empresas que serão afetadas nas áreas de lojas. Sem se falar do Shopping da Cidade que tem 1.900 lojas. Estamos falando de 4 mil lojas que devem ser afetadas. Para entender esse decreto solicitamos essa reunião com o governador para entender as medidas, e principalmente, se teremos ajuda depois que passar o fechamento, se teremos a mão amiga do governo. Isso para sobrevivermos. Procuramos a Superintendência de Desenvolvimento Economico para discutir esses pontos. São ações bastante drásticas", afirma Tertuliano. 

As lojas se preparam para as vendas virtuais e para o sistema de delivery. 

"São medidas bastante drásticas, principalmente, a de fechar os shoppings. Pelo decreto do governador, amanhã fica tudo fechado. Podemos trabalhar a parte de vendas online e entregas, o delivery. Não só de aliemntação, mas de mercadorias. Não podemos ir contra as medidas sanitárias. Eles que entendem dessa necessidade. Temos que trabalhar com o delivery. Precisamos nos reiventar", disse.

Os lojistas temem pelo pagamento dos tributos, e também, e pelos salários dos funcionários.

"Temos que ter apoio das autoridades. Temos tributos, pessoas que são empregadas e dependem das lojas. Se não estivermos com as lojas abertas vendendo, não teremos recursos", disse.

Horário do comércio no Centro

As lojas do Centro não serão fechadas. Elas permanecem no sistema de redução da carga horária. 

"O Centro permanece com os horários reduzidos. As lojas ficam abertas de 9 horas as 16 horas. Não são impositivas, mas recomendação. Os turnos de seis horas evitam aglomerações. Assim se atende as exigências de higienização. Não tem medida para fechar o centro. No centro as lojas sao abertas e sem aglomeração", afirma. 

O secretário de Governo, Osmar Júnior, afirma que as medidas econômicas são de responsabilidade do Governo Federal.

"Essa questão econômica é mais afeita ao Governo Federal. A crise se enfrenta do ponto de vista econômico. A economia não pode entrar em colapso. O governo brasileiro precisa executar medidas. Ao fecharem eles ficam sem receitas. Mas precisam pagar suas obrigações. O estado precisa organizar a sociedade. A outra diz respeito nas ações nos estados para controlar a doença", afirma.

O governador vai explicar em um vídeo quais as medidas devem ser suspensas e quais devem sofrer restrições. 

Fotos: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Flash de Lídia Brito
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