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Pós-pandemia será temporada difícil pra economia, diz Freitas Neto

O pós-pandemia não vai ser fácil para a economia do Brasil. Para o diretor de assuntos econômicos da Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi), Freitas Neto, o país deve enfrentar a sua maior crise econômica, já que a recuperação promete ser lenta.

“Nós vamos enfrentar a maior crise econômica do Brasil quando voltarmos ao normal. Não vamos normalizar da noite para o dia, pois vamos ter uma questão muito grande econômica, como o desemprego, falta de arrecadação para os estados, municípios, União, vai ser uma temporada muito difícil”, afirmou durante entrevista ao Jornal do Piauí.

Segundo Freitas Neto, as questões vão ser resolvidas por fases. No caso do Piauí, ele defende o retorno das indústrias.

“Temos que resolver as questões por fases. A indústria, vamos falar do Piauí, precisa reabrir. Nós temos uma parte da indústria de transformação e alimentos que está aberta, mas outra parte está fechada. Grandes empresas. Todos estão em um sofrimento muito grande porque estão fechadas”, afirma.

De acordo com o diretor, cerca de 70% das indústrias do país reduziram seu faturamento desde o início da pandemia.

“Essa pandemia todos nós sabemos dos resultados, não apenas na questão de saúde, mas tem a questão econômica. No último dado que peguei, mais de 70% das indústrias reduziram bastante o seu faturamento. Todos os setores estão sofrendo”, comentou.

Para o diretor, a situação da indústria já não era tão confortável desde 2015. “Mesmo antes do problema da recessão econômica nos anos de 2015, 2016 e 2017, a indústria no Brasil já vinha com certas dificuldades. Problemas que são conhecidos como logística, custo Brasil, insegurança jurídica, carga tributária”, declarou.

Hérlon Moraes
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