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Sindicato recorre da decisão do STF que restringe atendimentos de saúde em Teresina

Foto: Nelson Jr./Ascom STF

O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (SINDHOSPI) apresentou recurso de Agravo Regimental ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. O objetivo é que o ministro  reconsiderada ou leve à apreciação do plenário, a decisão  que restringe o funcionamento dos serviços de saúde em Teresina. 

O prefeito Firmino Filho (PSDB) baixou decreto que determina que as clínicas médicas só poderiam funcionar no turno da tarde. Os atendimentos  podem ocorrer apenas dois dias da semana e com uma especialidade. O Tribunal de Justiça do Piauí determinou a retomada normal do atendimento. A prefeitura recorreu ao Supremo, que manteve as restrições previstas no decreto. 

Para o presidente do SINDHOSPI, Jefferson Campelo, as regras determinadas pela Prefeitura de Teresina para o retorno dos atendimentos de saúde representam mais um obstáculo do que um facilitador a este retorno.

 "A Prefeitura de Teresina recorreu ao STF e o ministro em exercício Luiz Fux sequer analisou o nosso pedido e concedeu a liminar para o Município. Esta medida evidentemente cria muitos problemas para pacientes crônicos que precisam da atividade médica. O setor de saúde já elaborou seus protocolos e está preparado para o retorno das atividades", explica.

O prefeito Firmino Filho afirma que a reabertura do pólo de saúde teria levado ao aumento de atendimentos de pacientes com síndrome gripal. Segundos dados da prefeitura, foram 1.500 atendimentos na terça (09). Firmino também afirma que a prefeitura teme o aumento da vinda de paciente do Maranhão para busca atendimento em clínicas e hospitais de Teresina. 

Da Redação
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