Prestes a completar 25 anos, o Grupo Harém de Teatro mais uma vez lança-se no cenário artístico nacional e internacional participando de grandes festivais. Com seus dois novos espetáculos e a já consagrada “Raimunda Pinto, sim senhor”, o grupo entra em turnê antes de engrenar de vez os preparativos para o Festival de Teatro Lusófono, que excepcionalmente este ano, acontece em novembro.

 

Em setembro, o Harém embarca para Guaramiranga (CE) e São Paulo, a convite da organização de dois grandes eventos. “No Ceará, fomos convidados para integrar a programação do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga e, em São Paulo, participaremos do Circuito Nacional de Interações Estéticas. Nos dois, vamos apresentar ‘A Casa de Bernarda Alba’”, explica Francisco Pellé, ator e produtor do grupo. As apresentações serão nos dias 9 e 11 no CE e em SP, respectivamente. No mesmo mês, o espetáculo estará em cartaz no Theatro 4 de Setembro nos dias 3 e 5, às 20h.

Bernarda Alba

 

Seguindo com a agenda, Pellé a atriz Bid Lima embarcam para Cabo Verde, onde representam o Brasil no Festival Mindelact com a peça “Quando as máquinas param”. Fruto de uma co-produção lusófona entre o Harém e o Teatro Extremo, de Portugal, o espetáculo estreou em julho e, junto com “Bernarda Alba”, integra o ciclo de dramas do grupo. O Mindelact acontece de 19 a 26 de setembro e “Quando as máquinas param” será apresentada dia 24.

Máquina

 

Outubro é a vez de “Raimunda Pinto” voltar à estrada. A peça, que este ano é uma das obras do vestibular da Uespi, faz parte da programação do Festival Internacional de Teatro de Angra dos Reis e poderá ser conferida no dia 13.
 

“Depois de todas essas viagens, o grupo vai dar uma parada porque temos que tomar conta do nosso próprio festival, que acontece de 15 a 21 de novembro”, conta Pellé. O Festluso, como ficou conhecido, vai para a sua terceira edição e pretende reunir artistas de pelo menos 7 países.


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