O que a cativa?
Nas pessoas, o bom humor. Adoro quem sabe sorrir até dos próprios deslizes. Nas coisas, a simplicidade, que lhes revela a verdadeira essência.

 

 

Uma mania arraigada?
Contar as calorias quando escolho algo para comer. Um horror!  

 

 

O que mais admira e o que não tolera no ser humano?
Admiro a coragem, a determinação. Não tolero a falsidade, a covardia e a preguiça.

 

 

Se pudesse voltar ao passado, o que mudaria em sua vida?
Parafraseando Mário Quintana, se me fosse dada outra oportunidade, eu deixaria de me preocupar tanto com o relógio e jamais deixaria de fazer algo que eu gosto devido à falta de tempo. “Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas”, pois mais tarde, a única falta que se terá será desse tempo que, infelizmente, não voltará mais.

 

 

O que lhe tira do sério?
A intolerância, o desperdício, inclusive dos recursos naturais como a água, o desamor e a falta de solidariedade.

 

A deputada Margô Coelho com as filhas Maria Clara e Marcela Coelho

 

O que carrega em sua bolsa?
“Tudo” que uma mulher precisa: carteira, batom, uma lixa de unhas, remedinhos de rotina, fio dental, uma barrinha de cereais para as fomes fora de hora, lenços umedecidos, chaves, escovas de dentes e etc. Ou seja, só o básico!

 

 

Sua grife preferida?
Não sou muito fiel a marcas. Escolho pelo modelo, pela qualidade, pela necessidade, pela oportunidade e pelo preço.

 

 

O que não entra em sua casa?
Na cozinha: refrigerantes, frituras, enlatados, embutidos. No lar, a mentira, o desrespeito.

 

 

Receita para um casamento dar certo?
Paciência, compreensão, respeito e, acima de tudo, vontade partilhar.

 

Seu maior pecado capital até hoje:
A gula. Acho que as festas de fim de ano me deixaram mal acostumada.

 

 

Seu sonho de consumo?
Uma viagem pelo mundo, conhecendo povos, provando comidas e bebidas sem me preocupar com o relógio, com o calendário e com o bolso!

 

 

Foto: Thiago Amaral

 

 

 

Algum ritual antes de começar o dia?
Simples: assistir os telejornais ainda na cama, depois um pouco de alongamento, uma oração e levantar com o pé direito.

 

 

Uma frase de efeito:
Um verso e Adélia Prado: “Não quero a faca, não quero o queijo, eu quero a fome!”

 

 

Um ídolo:
O vaqueiro nordestino.

 

 

Uma lembrança: 
Minha avó Chiquinha, com todas as netas em volta ensinado a bordar.

Um cheiro: o cheiro de chuva na caatinga.