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Acusado de homicídios estaria fumando maconha em banheiro do HGV

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Atualizada às 12h50

Após sofrer um acidente de moto, na fuga da Central de Flagrantes, no dia 09 de novembro, Wanderson Alves de Carvalho Guimarães, 28 anos, conhecido como Wanderson Magão, quebrou a perna e foi levado para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT). De lá foi transferido para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), onde teria sido flagrado, supostamente, fumando maconha dentro do banheiro. O advogado de Wanderson, Francisco Guimarães, afirma que não é verdade.

De acordo com o delegado Francisco Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios, ele fez uma cirurgia na perna no HGV e ficou internado até ontem(24), numa das enfermarias, mas causava transtornos à diretoria. 

“A família levou uma televisão e ele ficava assistindo a noite toda, no volume máximo, incomodando os pacientes da enfermaria. E também foi flagrado por funcionários do hospital, fumando maconha dentro do banheiro, várias vezes”, afirmou Baretta, que disse receber várias ligações dos diretores pedindo auxílio. 

“A diretora me ligava pedindo para transferi-lo de hospital, mas não tinha como e muito menos deixar um policial na custódia. Ela estava horrorizada. Ele teve alta ontem e quando os policiais foram buscá-lo estava com uma atadura no braço. Eles questionaram o motivo da atadura já que a cirurgia tinha sido na perna e descobriram que ele escondia um celular”, disse o delegado.

Wanderson Magão foi encaminhado novamente para a Central de Flagrantes. Ele é acusado de homicídios: o de Francisco de Assis Rocha, vulgo “Casca”, morto no bar HiFi no Dirceu e de Josué Lopes de Macedo, vulgo “Mau Mau”, na Vila Jerusalém, ainda no ano passado. “Ele é investigado por mais dois assassinatos. E foi o mentor da fuga na Central de Flagrantes”, destacou o delegado.

Advogado desmente 

O advogado de Wanderson, Francisco Guimarães, disse que seu cliente não estava fumando maconha no banheiro do hospital. Segundo ele, Wanderson Magão ficou apenas dois dias no HGV, depois de uma cirurgia em que foi colocada uma prótese no fêmur e que seriam necessários dez dias. 

“A diretora colocou outro médico para dar alta dele, temendo a custódia, o que não era necessário. Ele teve alta dois dias depois de uma complexa cirurgia que o médico disse que ele tinha que passar dez dias sem se mexer e foi encaminhado para a Central de Flagrantes, onde estamos tendo dificuldade para ele tomar os remédios no horário e lá não tem como ele ficar”, destacou o advogado.

Francisco Guimarães informou que já solicitou o pedido de prisão domiciliar, que foi indeferido e pediu também que ele possa ser transferido para um hospital de custódia, já que está correndo risco de infecção ficando na Central de Flagrantes.  


Caroline Oliveira 
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