Ladrões invadiram uma creche no bairro Monte Verde, na região da Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina, na madrugada desta segunda-feira (3). O bando deixou um rastro de destruição. Foram destruídos materiais pedagógicos e de limpeza. Além da bagunça, o bando deixou mensagens de ameaças às professoras da unidade escolar.

 

Uma funcionária que não quis se identificar informou ao Cidadeverde.com que os invasores não levaram nada da creche, o Centro de Educação Infantil Monte Verde, que atende 240 crianças de três a cinco anos de idade e que fica localizada na Avenida Amadeu Paulo. "Eles invadiram e deixaram várias ameaças escritas nas paredes. Não levaram nada. Só deixaram ameaças", conta.

Na porta que dá acesso à sala de aula, uma folha de papel pregada com adesivo tinha a seguinte mensagem: "Vamos dar um aviso. Vamos mandar a real para vocês. Liga ligado". Outro "recado" foi deixado no espelho do pátio interno onde professores se reúnem: "Perdeu bando de arrombadas".

Além de invadir o local e fazer ameaças, os invasores derramaram material de limpeza, destruíram e espalharam material pedagógico, arrombaram um freezer e estragaram alimentos. "Os professores estão amedrontados. Destruíram o que encontraram pela frente. Chegaram a fazer lanche. Deixaram sucos abertos. Não entendemos o que isso significa. Não temos nenhuma desevença na comunidade", diz a vice-diretora da unidade, a professora Amparo Rodrigues.

Após o rastro de destruição deixado, a diretoria da creche suspendeu as aulas. Um boletim de ocorrência já foi registrado, e os professores aguardam o trabalho da perícia.

Histórico

Essa foi a segunda vez que o Centro de Educação Infantil Monte Verde foi invadido em 2014. Em julho, homens entraram no local e roubaram R$ 400 que haviam sido arrecadados para a festa junina da unidade escolar. 

A creche dispõe de vigia, mas ele trabalha apenas durante o dia e atualmente está de licença. Seu substituto, em regime de escala, aparece dia sim, dia não. À noite, a vigilância fica a cargo de um sistema de alarme, mas não há circuito interno de câmeras. Assustados com o ocorrido, os professores reclamam da falta de segurança.

Yala Sena (Flash)
Flávio Meireles (Da Redação)
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