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Empresários piauienses querem modificar os pregões no Estado

Representantes de empresários piauienses reuniram-se nesta manhã no Palácio de Karnak para solicitar o governador Wilson Martins que a modalidade de pregões para compras de bens e serviços pelo governo do Estado fosse modificada. Segundo eles, o pregão eletrônico - utilizado atualmente - prejudica os empresários locais e traz prejuízos tributários no que se refere à arrecadação de impostos. Em substituição foi proposta a modalidade de pregão presencial.



De acordo com Valdeci Cavalcante, empresário e presidente do Sistema Fecomércio, que engloba várias entidades ligadas ao setor de indústria e serviços no Estado, a mudança será boa para o Piauí como um todo. "Propomos que o pregão presencial seja o que prevalesça na maioria dos casos, exceto para medicamentos e semelhantes. A modalidade eletrônica além de prejuízos para as empresas, 'rouba' empregos, enfraquece o empreendedor local e a arrecadação de impostos", afirma.

Os representantes de entidades empresariais devem se reunir até a próxima quarta (16) com o secretário de Administração Paulo Ivan para apresentar a proposta e tentar sensibilizar o gestor.

Pregão
Os dois tipos de pregão funcionam como uma espécie de leilão ao contrário, onde vence quem ofertar o menor valor sobre determinado produto ou serviço. As empresas se cadastram e participam do ato de forma presencial na qual os licitantes se encontram e participam da disputa ou eletrônico onde o mesmo processo acontece em sala virtual pela internet. Como não necessita da presença física dos envolvidos, a forma eletrônica facilita a participação de empresas de qualquer lugar do país. A Lei nº 10.520/2002, instituiu a modalidade pregão como a única forma de se realizar licitação em todo o país.

Carlos Lustosa Filho
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