Fotos: Revista AZ
![](http://www.cidadeverde.com/noticias/editor/assets/img60/fl/rebeliao_Esperantina18.jpg)
Ampliada às 18h23
Em nota, a Secretaria de Justiça confirmou a segunda morte na penitenciária Luiz Gonzaga Rebelo. Dois detentos ficaram feridos.
Veja a nota na íntegraNOTA À IMPRENSANo inicio da tarde desta terça-feira (16), os internos de 2 (dois) pavilhões da Penitenciária Regional Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina se amotinaram, oportunidade em que atearam fogo em colchões, agrediram companheiros de pavilhão, onde dois detentos foram mortos e dois feridos encaminhados para atendimento em unidade de saúde do município.Os amotinados reivindicavam o excesso de prazo das prisões provisórias e a cerca dos novos procedimentos disciplinares implantados pela Secretaria da Justiça, nos moldes aplicados pelo Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN.A administração prisional de imediato comunicou e solicitou ao juiz da comarca sua presença, vez que uma das pautas de reivindicação se dizia respeito ao excesso de prazo de prisões provisórias, que chega a 90% da massa carcerária do presídio. Tendo o juiz Marcus Klinger se comprometido a passar a atender diariamente na própria unidade penal a partir das 12 horas, objetivando agilizar a instrução processual.A Secretaria da Justiça vai manter a metodologia disciplinar do DEPEN e embora a situação já se encontre contornada, vai transferir 53 internos para outras unidades prisionais do Estado.Teresina, 16 de outubro de 2012SECRETARIA ESTADUAL DE JUSTIÇA
![](http://www.cidadeverde.com/noticias/editor/assets/img60/fl/rebeliao_Esperantina-1.jpg)
Atualizada as 16h45
Um preso foi morto durante a rebelião que acontece neste momento na Penitenciária Regional de Esperantina a informação foi confirmada pelo comandante da Força Tática da PM, capitão Luiz Gonzaga Albuquerque.
"Os outros detentos o mataram utilizando vergalhões de ferro retirados das próprias celas. Outro ferido foi levado para o hospital, agora somando três feridos", informou o capitão.
Segundo o comandante o clima continua tenso, mas a Polícia já está avançando nas negociações, para conter o motim.
![](http://www.cidadeverde.com/noticias/editor/assets/img60/fl/rebeliao_Esperantina43.jpg)
Atualizada as 15h02
O comandante da Força Tática da Polícia Militar de Esperantina, capitão Luiz Gonzaga, informou que está acontecendo uma rebelião neste momento na Penitenciária Regional de Esperantina, a 174 km de Teresina. De acordo com o capitão, os detentos começaram o motim durante o banho de sol, por volta de 13h30.
![](http://www.cidadeverde.com/noticias/editor/assets/img60/fl/rebeliao_Esperantina44.jpg)
"Eles estão queimando colchões e gritando bastante, felizmente não há nenhum refém", informou o capitão.
De acordo com o diretor do presídio capitão Costa Neto, 130 presos participam do motim. Três pavilhões foram quebrados e dois presos foram levados para o Hospital Regional de Esperantina, com ferimentos. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos detentos feridos
A Secretaria Estadual de Justiça informou que já solicitou o reforço do RONE e do GATE, para garantir a segurança dos detentos, dos funcionários e da população em geral. O diretor de presídios da SEJUS, Ancelmo Portela também foi destacado para o local, para colaborar nas negociações com os detentos.
![](http://www.cidadeverde.com/noticias/editor/assets/img60/fl/rebeliao_Esperantina30.jpg)
De acordo com a Secretaria de Justiça, o "provocador" do motim seria apenas um detento que está sendo identificado. O detento teria liderado a movimentação em todos os pavilhões e "insuflado" os outros presos."Felizmente todos os agentes penitenciários conseguiram sair, no momento da rebelião e nenhum ficou de refém", acrescentou o policial.
O fogo provocado pela queima dos colchões causou uma densa fumaça, os presos estão todos fora das celas e ocupam todo o pátio do presídio. O Grupo de Operações Especiais da Secretaria Estadual de Justiça - GEO, também foi acionado e já se encontra no local negociando o fim do motim e monitorando a região para evitar possíveis fugas.
Rayldo Pereira