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Fábio Abreu e Franzé Silva tentam acordo com policiais para evitar greve

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Atualizada às 19h15

Após uma hora e meia de negociação, os policiais civis rejeitaram a proposta do governo de parcelamento de reajuste . A reunião entre governo e categoria teve início às 17h30. Participaram da reunião ainda o secretário de segurança, Fábio Abreu.

O secretário de administração, Franzé Silva, ficou de apresentar uma nova proposta por escrito na sexta-feira. A categoria pede um reajuste de R$ 750 integral no mês de maio. O governo propôs parcelar o valor em 4 vezes. Franzé disse que ainda vai buscar o diálogo com a categoria. 

"Sabemos que tem uma expectativa criada em lei. Hoje o Estado não está em condições de atender. Sabemos a frustração do servidor de não ter uma negociação que pudesse dar tranquilidade, mas sabemos também que uma radicalização causará grande prejuízo", afirmou.

Franzé disse que, se o governo atender todos os reajustes, o Estado vai ultrapassar a LRF e o Estado ficará impedido de celebrar convênios.

O presidente do Sinpolpi, Constantino Junior, afirmou que na sexta-feira vai marcar uma assembleia logo após receber a proposta do governo.

"De certa forma ficamos frustrados. Existe uma negociação desde 2013, mas vamos aguardar a nova proposta do governo", declarou.

Categoria ameaça paralisação (17h51)

Os secretários estaduais de segurança, Capitão Fábio Abreu, e administração, Franzé Silva, estão reunidos na sede do sindicato dos policiais civis do Piauí para tentar um acordo sobre o reajuste salarial previsto para 2015. A categoria ameaça paralisação caso os valores acordados não sejam concedidos.

Os policiais reivindicam a quinta e sexta parcelas acordadas em lei aprovada na Assembleia Legislativa, a primeira de R$ 750 e a segunda de aproximadamente R$ 900. Mas o governo tenta renegociar os valores por conta da lei de responsabilidade fiscal. O temor é que, ao conceder todos os aumentos previstos, o estado extrapole o limite legal de gasto com pessoal e seja impedido de fazer convênios. 

Os secretários foram recebidos pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, para a reunião a portas fechadas. 

Fábio Abreu afirmou acreditar em um bom acordo. "A expectativa com o balanço do quadrimestre fechado oferecer o reajuste, se não os 100% fazer uma negociação clara com os policiais", declarou antes da reunião. 

O secretário de segurança disse ainda que não irá colocar faca no pescoço do governador, mas deixou claro que está do lado dos policiais. "Eu acredito que podemos entrar em um acordo. Acho que não será preciso chegar ao ponto de exigências e de colocar faca no pescoço do governador. Mas eu tenho dito e reafirmo que estou junto com os policiais. O objetivo é melhorar, mas também tem que se levar em conta as condições financeiras do estado". 

Franzé Silva afirmou que é uma determinação do governador Wellington Dias dialogar com os servidores. "Vamos construir juntos uma negociação. Queremos dar satisfação aos servidores, que é uma determinação do governador Wellington Dias".

Atualizada às 18h46

O diretor de imprensa do Sinpolpi, Toni Boson, saiu agora há pouco (18h40) e informou à imprensa que a direção da entidade recusou a proposta de parcelamento apresentada pelo governo.

"A proposta inicial do governo não nos agradou, mas posteriormente apareceu uma luz no fim do túnel e estamos negociando", disse, esclarecendo que a diretoria não decide e sim a categoria em assembleia legal.

Foi apresentada uma proposta de parcelamento do reajuste em quatro vezes. "Não dá mais para parcelar o parcelado. Esse ponto nós já negamos. Sabíamos que a categoria não ia receber com bons olhos", afirmou.

A reunião segue desde às 17h30 a portas fechadas na sede do Sinpolpi, no centro de Teresina.

Yala Sena (flash do Sinpolpi)
Fábio Lima (Da Redação)
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