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Jovem esfaqueia taxista após assalto frustrado e escapa de ser linchado

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Um taxista identificado como Raimundo Nonato foi esfaqueado na perna e nas costas na noite de quinta-feira (19) na avenida Henry Wall de Carvalho, na zona Sul de Teresina. A agressão aconteceu após uma tentativa de assalto frustrada. O acusado foi preso no bairro Saci e por pouco não foi linchado por colegas da vítima.

O Raimundo Nonato estava trabalhando em frente a um supermercado localizado na avenida Barão de Gurguéia, também na zona Sul de Teresina. No local, o acusado, identificado como Valderclebe dos Santos, contratou uma corrida até o bairro Saci. Ao chegar à avenida Henry Wall de Carvalho, ele anunciou o assalto.

Raimundo Nonato parou o táxi em frente à Delegacia de Entorpecentes, o que irritou o assaltante. Então, o acusado aplicou golpes de faca na perna e nas costas do taxista. O profissional também foi agredido no rosto. Em seguida, Valderclebe fugiu.

Socorrido por policiais da Delegacia de Entorpecentes, Raimundo Nonato foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Já o acusado foi preso minutos depois dentro de uma caixa d'água no bairro Saci. Ele foi reconhecido pela vítima durante acareação dentro da unidade de saúde e acabou levado para a Central de Flagrantes.

"O indivíduo foi preso pela Polícia Militar. Os policiais rapidamente fizeram a prisão e encontraram a arma do crime. Foi feito o reconhecimento. Agora é o pessoal da Central de Flagrantes fazer o procedimento de flagrante pelos dois crimes", comentou o comandante de Policiamento da Capital, coronel Márcio Oliveira.

Várias viaturas interditaram a rua da Central de Flagrantes para evitar o linchamento do acusado pelos taxistas.

Bala na cabeça

Raimundo Nonato trabalha como taxista há cerca de 15 anos. Esse foi o segundo assalto que ele sofreu durante o exercício da profissão. Na outra vez que foi vítima de roubo, há cinco anos, ele foi atingido com um tiro e ficou com uma bala alojada na cabeça.

O presidente da Cooperativa dos Taxistas de Teresina, Pedro Ferreira, afirmou que já não sabe mais o que fazer para evitar novas agressões ou até mortes enquanto os profissionais trabalham. "A gente já não aguenta mais trabalhar à noite e nem de dia. Mal começou o ano e já é o segundo assalto. Estamos vendo nosso colega entre a vida e a morte", desabafou.

Flávio Meireles
Com informações da TV Cidade Verde
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