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Lourdes Melo aponta dificuldades de campanha “pé no chão”

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Em visita a Defensoria Publica da União na manhã desta sexta-feira (25), a candidata ao governo do Estado, Lourdes Melo, do Partido da Causa Operária (PCO), falou das dificuldades de uma campanha “pé no chão”, em uma eleição que denomina de antidemocrática. A professora afirma que não recebe financiamento do setor privado e a população está acostumada a solicitar todo tipo de pagamento em troca do seu voto. 

 

Wilson Filho/CidadeVerde.com

 

 

 

“Por onde ando, as pessoas me pedem empregos, botijão de gás, dinheiro e diversos outros benefícios. Os candidatos da burguesia têm muito dinheiro e fazem suas campanhas dessa forma porque eles não querem melhorar a vida de ninguém. A disputa é para assegurar o controle dos cofres do Estado”, desabafa. 

De acordo com a candidata, no período da campanha o seu trabalho continua o mesmo que sempre desenvolve: “Nós lutamos pelas necessidades dos segmentos oprimidos, dialogando com a população e conhecendo de perto os principais problemas”.

TRE burocratiza muito e fiscaliza pouco
Questionada sobre o motivo de não ter candidato a Senado, a professora Lourdes Melo critica a burocracia do Tribunal Regional Eleitoral, que, segundo ela, ao invés de facilitar, cria normas que dificultam a participação dos candidatos com menos recursos. “O nosso partido não tem advogado, contador, nem recursos. Fica difícil arcar com as despesas de toda a documentação solicitada”, explica. 

Capitalismo não funciona
De acordo com a candidata, a solução para resolver os problemas da população seria a construção de uma sociedade socialista. Segundo Lourdes, "no capitalismo não tem saída!".


Vanessa Viana (especial para o CidadeVerde.com)
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