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OAB nacional condena reivindicação da volta da ditadura nos protestos

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O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, condenou na noite deste domingo (12) as manifestações que pedem a volta da ditadura militar. Sobre o impeachment, Marcus Vinicius disse que não existem provas concretas sobre a participação da presidente Dilma Rousseff e por isso a OAB não deliberou sobre o tema. 

Manifestantes fizeram novos protestos contra o governo de Dilma Rousseff e contra a corrupção em 24 estados e no Distrito Federal neste domingo.

Marcus Vinicius atacou o pedido de intervenção militar reivindicados por grupo de manifestantes e classifica como “afronta a Constituição Federal”.

“O Brasil vive o maior período de estabilidade democrática. Para os males da democracia só há um remédio, mais democracia, mais liberdade. Queremos um Brasil próspero, um Brasil de todos os brasileiros e não de alguns que ocupam o poder em uma ditadura. Nunca mais a voz única do autoritarismo”, disse Marcus Viniciusao ao participar neste domingo da reunião que debate sobre a nova redação do Código de Ética e Disciplina da OAB.

“O pedido de impeachment deve ser basear em provas concretas e participações da presidente da República. A OAB não deliberou sobre o tema, porque não tomamos conhecimento da participação pessoal da presidente (Dilma Rousseff) em atos de corrupção”, disse o presidente.

Segundo sites nacionais, o número de manifestante chegou a 700 mil e foi menor que os atos de 15 de março.

Em Teresina, a chuva afastou o público da segunda manifestação na avenida Marechal Castelo Branco, em frente à Assembleia Legislativa do Piauí. Segundo a Polícia, cerca de 300 participaram da manifestação, já os organizadores afirmaram que estavam 1 mil pessoas no ato.

Protesto em Teresina/foto: Marcelo Rocha

 

Flash Yala Sena
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