Uma liminar expedida pelo desembargador Erivan Lopes, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ/PI), garante a um casal piauiense o tratamento gratuito de fertilização in vitro. A técnica envolve a retirada dos óvulos do corpo da mulher com fertilização em laboratório. A luta é para salvar um dos três filhos portador de Anemia Falciforme.
A Secretaria de Saúde do Piauí foi notificada no dia 24 de junho e já está custeando o tratamento. O órgão não informou o valor, mas adiantou que o processo estabelece três tentativas. Se a gravidez ocorrer na primeira, apenas este procedimento será pago. Uma fertilização custa em média R$ 10 mil.
De acordo com a secretaria, o casal recorreu à fertilização para garantir que o bebê não nasça com a mesma doença, já que a probabilidade através de uma gravidez natural é grande. Nenhum dos outros dois filhos do casal é compatível.
Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. O sintoma mais frequente é a dor, causada pela obstrução de pequenos vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em forma de foice.
Hérlon Moraes
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