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Crime contra PM do Pará teria sido por motivo passional, aponta polícia

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  • 20150718043424_(3).jpg Polícia Militar
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A Polícia Civil desvendou o crime contra o policial militar do Pará, Maycon Wellington Teixeira da Silva Teixeira no último, no dia 17 de julho em Teresina. De acordo com o coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, o crime foi arquitetado pela companheira do militar assassinado, Nilceia de Sousa Silva e executado pelo amante, identificado como Samuel Cruz dos Santos e um amigo, Eliseu Silva Rangel, que está foragido. 

Nilceia e Samuel foram presos nesta quarta-feira(05), na cidade de São Mateus, durante uma barreira policial. “Eles estavam em um carro roubado e com placa clonada. O Samuel apresentou uma identidade falsa, com o nome de Edvan. Com eles encontramos dinamites. Os dois são de alta periculosidade e conhecidos por explosão a banco e estouro de caixas eletrônicos”, disse o coordenador da Homicídios.

Baretta revelou que as investigações apontam que o crime teria motivação passional e que a vítima estava sendo monitorada pela companheira. A dupla apontada supostamente como executora, teria chegado em Teresina, dias antes do crime. 

             Foto: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

“O militar era apaixonada por Nilceia, mas ela dizia que não deixava o Samuel por nada. O crime foi arquitetado, os dois (suspeitos Samuel e Eliseu) chegaram e se hospedaram em um hotel em Teresina, compraram uma moto e sequer pediram recibo, tudo para não deixar pistas. Cinco dias antes do assassinato, a Nilceia disse que ia visitar a família no interior do Piauí. Foi tudo planejado para as suspeitas não recaírem sobre ela, que chegou a mandar uma mensagem para o militar às 17h50, perguntando se ele estava na igreja. O crime era para ter ocorrido dentro do culto, só que resolveram alvejar a vítima antes”, detalha Baretta. O assassinato ocorreu por volta das 19h, na avenida Miguel Rosa, próximo ao prédio da Justiça Federal. O PM foi morto com cinco tiros.

 

A vítima estava em Teresina para um tratamento médico, após uma queda de moto. A Polícia Civil disse que Nilceia e o policial militar tinham um filho de aproximadamente quatro anos de idade. A relação extraconjugal da suspeita com Samuel teria começado dentro de um presídio, na cidade de Parauapebas no Pará, quando ela exercia a função de Diretora da Unidade Prisional.

“Ela conhecia o Samuel desde quando ele estava neste presídio e inclusive chegou a facilitar a fuga dele. Então, foi exonerada do cargo no ano de 2013”, afirma o delegado. 

Devido a periculosidade, os suspeitos presos estão sendo levados de helicóptero para São Luís e serão trazidos para Teresina por equipes da Homicídios, com sistema reforçado de segurança. “Contra Samuel existem mais de oito mandados, ele é bastante perigoso e já estava sendo procurado. Os dois serão ouvidos pelo delegado Thiago Bardal em São Luís e depois serão trazidos para Teresina”, conta o coordenador da Homicídios. 


Flash de Graciane Sousa
Redação Caroline Oliveira
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