Os ônibus da empresa Timon City estão liberados para rodar em Teresina. Um impasse entre a empresa e o Sindicato dos Motoristas da capital chegou a parar a frota na manhã desta quinta-feira (24). Os trabalhadores alegaram que os acordos coletivos não estavam sendo cumpridos. Houve princípio de tumulto e um dos veículos chegou a ter o pneu furado. A divisão de gerenciamento de crise da Polícia Militar foi acionada.

Só após a intervenção da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), já no início da noite, o impasse foi resolvido. A empresa continuará a cumprir o acordo coletivo do Maranhão.

"Foi firmado o acordo entre o sindicato dos motoristas e a empresa, onde ela se compromete a pagar o salário de R$ 1.500 para os motoristas e R$ 920 para os cobradores e cumprir a convenção do Maranhão ", explicou Francisco das Chagas, presidente do Sintetro.

Segundo ele, há 30 dias a empresa havia se comprometido em assinar um acordo cumprindo as normas coletivas de Teresina em relação a salário, ticket alimentação e plano de saúde. "Seria importante que todas as empresas tivessem ônibus dessa qualidade, agora infelizmente, há mais de 30 dias, a empresa se comprometeu de assinar um acordo cumprindo todas as normas coletivas de Teresina e não fez", afirma.

O proprietário alegou que sempre cumpriu os acordos coletivos e que seguia as normas do Maranhão. Ele atribui o protesto de hoje a uma perseguição pela qualidade do serviço oferecido. 

"Minha empresa tem 15 anos e nossa convenção sempre foi no Maranhão. A gente roda em oito estados sempre passando por Teresina e nunca houve este tipo de vandalismo. Só agora após o prefeito assinar o consórcio? Só depois de as empresas virem que vamos nos consolidar? Temos condição de nos manter, acontece que o sistema de Teresina é atrasado", disse Ramon Alves.

Nesta sexta-feira, os ônibus devem circular normalmente por Teresina.

A empresa disse ainda que seus funcionários residem em Timon e que o acerto foi que o salário que era de R$1.380 passasse para R$1.500 e cobrador, R$ 920. " Salário superior ao aplicado hoje na convenção de Teresina. Os trabalhadores não reconhecem o Sintetro como seu representante e o sindicato do Maranhão não agride nem espanca classe trabalhadora, coisa que aconteceu hoje.

Hérlon Moraes
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