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Após barricada de cadeiras, bandidos voltam a assaltar salas da Uespi

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A recente onda de assaltos tem assustado os estudantes da Universidade Estadual do Piauí. Depois de fazer uma barricada para evitar a ação de bandidos armados dentro da instituição, alunos voltaram a ser assaltados na noite desta segunda-feira (05) e cobram ações efetivas da reitoria para diminuir o clima de tensão que toma conta do local.

O problema piora durante a noite. No assalto desta segunda, uma estudante que preferiu não se identificar, relatou ao Cidadeverde.com que um homem armado provocou momentos de terror a estudantes que assistiam aula depois de outros alunos terem sido assaltados por bandidos usando facas dentro da universidade. "Não tem como se sentir seguro aqui dentro. A qualquer momento você pode ser assaltado e acaba ficando a mercê da falta de segurança", desabafa a estudante.

A reitoria afirma que o problema é maior a noite, mas a os alunos dizem que a qualquer hora a situação é complicada. "A quantidade de postos foi aumentada e a partir de hoje, além do aumento da quantidade de pessoas na vigilância e na segurança, nós temos um reforço de mão de obra e também cobriremos áreas que não estão totalmente com iluminação adequada", explicou Raimundo Isídrio, pró-reitor administrativo da Uespi.

Mesmo com a segurança reforçada há cerca de dois meses, o esforço parece não ter surtido efeitos e para os professores, faltam investimento da universidade para garantir a segurança de todos. A própria administração admite que as câmeras não são suficientes, por isso o números de vigilantes foi reforçado, ainda assim, os assaltos continuaram na região. A solução, foi remanejar vigilantes de outros campus para o Campus Torquato Neto. Por isso a Uespi está reorganizando seu sistema de vigilância e redistribuindo seus vigilantes. "Estamos fazendo um sistema de redistribuição e um horário para que o nosso sistema possa ser mais eficaz em todos os turnos", pontuou o pró-reitor.

Lina Santana, presidente da Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP) acredita que a solução seria a realização de um concurso para a contratação de novos vigilantes. "Nós temos vigilantes em número irrisório. "Nós temos vigilantes contratados pelo Governo em número irrisório e queremos que o governo tenha compromisso com a Universidade. Precisamos de concurso público para vigilantes", apela a presidente.

Rayldo Pereira
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