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Depois do susto, moradores da rua que afundou podem retornar às suas casas

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Os moradores das três casas atingidas pelos abalos sísmicos na madrugada de ontem(31), na rua Francisco Mendes, bairro Cabral, zona Norte de Teresina, já podem retornar às suas casas, segundo informou o geólogo Francisco Lages, no jornal Notícia da Manhã.
 

?Os moradores podem voltar tranqüilamente para suas casas na rua, inclusive recuperar as rachaduras. O que tinha que acontecer já aconteceu, as camadas geológicas já se acomodaram e não há mais risco de voltarem a se movimentar?, destacou Francisco Lages.

O geólogo informou também que técnicos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) virão a Teresina para estudar as cavernas encontradas no subsolo da cidade, principalmente na região entre os rios e nas duas ruas que sofreram diretamente os abalos: a Simplício Mendes em 1999 e a rua Francisco Mendes.

?Os técnicos virão com equipamentos sofisticados, como o GPR, para fazer um perfil do solo, investigar os fatos e inclusive prever possíveis outros locais que poderão ocorrer novas acomodações de camadas. Serão feitos estudos localizados e também em toda a cidade?, explicou o geólogo.
 
O GPR faz uma espécie de radiografia do subsolo sem necessidade de perfuração do mesmo. Ele vai identificar qual a dimensão dos danos provocados na região, conhecida por conter várias cavernas subterrâneas e outras falhas geológicas. Com esse trabalho, técnicos terão mais munição para descobrir o que pode ter feito com que a rua afundasse e quais medidas devem ser tomadas.
 
 
 
Entenda o caso:

Por volta de 1 hora da manhã de ontem, um trecho da rua Francisco Mendes começou a afundar, abalando a estrutura de quatro casas. Foram abertas rachaduras em três residências e o muro da Apae caiu. Os moradores deixaram suas casas e chamaram o Corpo de Bombeiros que isolou a rua.

A Agespisa e a Cepisa também cortaram o fornecimento de água e energia para evitar maiores acidentes e técnicos do Crea, SDU/Norte e geólogos analisaram os acontecimentos durante todo o dia.

Pelo menos moradores de 14 casas saíram retirando os móveis e acomodando-se em casas de parentes.
 


Caroline Oliveira
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