O suspeito de ser o proprietário da arma que acertou a cabeça da travesti Pâmela Beatriz Leão, de 23 anos, no dia 30 de janeiro, durante o Corso de Teresina, prestará depoimento na próxima quarta-feira (17), às 9 horas, no 12º Distrito Policial (Planalto Ininga). 

O delegado Ademar Canabrava, que preside o inquérito, não quis adiantar a identidade da pessoa. “Temos um nome que foi dito nos depoimentos e agora queremos ouvi-lo”, declarou.

Segundo o delegado, com o depoimento dele e da vítima acredita que fechará o inquérito. No entanto, até o momento a arma, uma pistola ponto 40, utilizada não foi encontrada. 

Uma adolescente, de 17 anos, já admitiu ter sido autora do disparo acidental. Segundo a adolescente, que também é travesti, um grupo de amigas estava dançando a música “Paredão Metralhadora”, com a arma na mão, quando o disparo ocorreu. 

“A gente estava dançando a Metralhadora quando a outra veio e 'triscou' na minha mão e a arma disparou”, disse a adolescente.

Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia do acidente, Pâmela saiu da ventilação mecânica e da sedação, porém não apresenta reação aos estímulos.

 

Caroline Oliveira
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