Dois detentos da Casa de Custódia, identificados como José Aidan e Teodorico Monteiro, foram flagrados com 87 baterias, dois celulares e três fones de ouvidos, após retornarem do Hospital do Promorar, para onde foram levados, depois de fingirem passarem mal, por volta das 21h30 desta terça-feira(01).
De acordo com agentes penitenciários, os presos teriam inventado uma doença e supostamente avisaram a comparsas que estariam no hospital. Os aparelhos foram achados numa sacola dentro do carro.
A farsa foi descoberta porque os agentes fizeram uma vistoria no retorno para a penitenciária e encontraram os objetos.
O diretor do Sinpoljuspi, Vilobaldo Carvalho, afirmou que os presos estão isolados. Ele acredita que a ação foi planejada pelos detentos antes mesmo de saírem do presídio.
“Foi tudo planejado e merece uma investigação mais aprofundada porque esse monte de bateria precisam dos aparelhos para funcionarem. Será que já estão dentro da Custódia ou eles ainda vão entrar, porque carregar o aparelho sem bateria é mais leve”, questiona o agente penitenciário.
Ele disse ainda que os agentes foram espertos, mesmo com o estresse e o quadro reduzido de pessoal. “Eles conseguiram êxito mesmo depois de passarem um dia extremamente estressante com os presos, que pela superlotação triplica o estresse. E os detentos estão usando a criatividade, já que o sistema de Inteligência é falho”, declarou Vilobaldo.
Caroline Oliveira
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