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Deputados estaduais divergem ao avaliar governo Temer

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A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) está dividida quando o assunto é o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). Oposição e governo têm posicionamentos totalmente extremados em relação ao novo momento vivido pelo país. Enquanto para o PT o peemedebista está acabando com conquistas da era Lula e Dilma, o PSDB acha que o novo ocupante do Palácio do Planalto está reajustando dívidas e equacionando gastos.

Ainda sentido os efeitos do afastamento da presidente Dilma Rousseff, a deputada Flora Izabel (PT) disse não reconhecer a era Temer. Para a parlamentar, após o país presenciar o golpe liderado pela oposição, os efeitos de uma semana de governo começam a aparecer.

"Estamos presenciando a verdadeira cara do governo golpista. Não tem mulheres, tirou milhões (dinheiro) do Minha Casa, Minha Vida. Está propondo a retirada dos concursos. Para se ter ideia, o país só voltou a realizar concurso de Lula para cá", afirmou.

A deputada criticou ainda o fim do Ministério da Cultura e a política adotada pelo novo governo, voltada apenas para a economia. "Esse governo representa a política do Estado mínimo, onde só governa com a Receita, Banco Central, enfim, as políticas que movimentam o mercado financeiro. Já as políticas de apoio aos pobres, eles alijam", ressaltou.

Para o peemedebista Severo Eulálio, o governo ainda está no início e sua única certeza no momento é que o país precisa voltar a crescer. "É um governo que está muito no início, sem transição, então todos os ministros vão ter que tomar ainda pé da negociação de cada ministério. Nosso João Henrique foi nomeado para um cargo de grande relevância em Brasília e com certeza irá ajudar o Piauí. No governo Dilma nós tínhamos o Marcelo Castro que ajudou imensamente o Estado do Piauí e esperamos que, no todo, melhore. Precisamos que o Brasil saia desse marasmo e economia volte a crescer, para podermos gerar emprego, que é o grande mal que nos afeta hoje no Brasil"", afirmou.

Na contramão dos petistas, os tucanos acreditam que esse é um momento de união e que Temer está equacionando os gastos públicos com a receita. "O governo  Temer está reajustando as dívidas herdadas do governo Lula e Dilma equacionando os gastos públicos com a receita pública. Ao mesmo tempo impulsionando a economia para que possamos tirar o país dessa crise econômica que atravessa. Esse é um momento de todos se unirem principalmente poder executivo, legislativo e partidos políticos para que o governo Temer consiga retirar o país desse abismo econômico", concluiu.

Hérlon Moraes e Lyza Freitas
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