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Dono de escola nega participação em venda de diploma falso e divulga nota

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O proprietário e diretor do colégio Esquadrus, Paulo Roberto de Sousa Leite, emitiu nota para esclarecer que sua instituição de ensino, citada na matéria de venda de diplomas falsos, desconhece a atuação do suspeito preso ontem(12) com certificado de conclusão do Ensino Médio fraudulento. Ontem, o Cidadeverde.com procurou a escola, mas o único telefone disponível de contato no site da instituição encontrava-se como inexistente. 

O diretor afirma que tanto a sua assinatura quanto da secretária, no diploma apreendido pela polícia, são falsas e que entrega um relatório anual sobre os alunos para a Secretaria de Educação do Estado. 

Ele disse que sua escola possui uma tradição de 25 anos de atuação em Teresina e hoje conta com 200 alunos matriculados do 6° ano do Ensino Fundamental ao 3° do Ensino Médio. 

O diretor alega ainda que já havia procurado a polícia para denunciar o caso e que tinha conhecimento da investigação, após uma pessoa ter ido à sua procura e dito que havia comprado um diploma falso de sua escola. 

Paulo Roberto Leite esteve na redação do Cidadeverde.com, na manhã deste sábado (13), onde escreveu a nota de próprio punho e não quis ser fotografado. 

Veja nota na íntegra:

O Colégio Esquadrus, vem através de seu representante legal, senhor Paulo Roberto de Sousa Leite, exercer seu direito constitucional de resposta dizendo o que segue:

a) Os documentos mostrados na Cidade Verde não são emitidos por esta instituição de ensino;
b) As assinaturas do diretor e da secretária não são legítimas;
c) Todo e qualquer documento de conclusão do Colégio Esquadrus está listado em relatório na Secretaria Estadual de Educação do Piauí (Seduc);
d) A Seduc por sua vez, só concede registro escolar mediante os nomes dos alunos estarem nesse relatório anual;
e) A Seduc dá visto nos relatórios escolares;
f) O Colégio Esquadrus vem deixar claro que nada tem a ver com as pessoas que cometeram o delito de falsidade ideológica;
g) O telefone deixou de funcionar por causa da operadora Embratel que bloqueava o funcionamento da linha telefônica ao decorrer de 30 dias, mesmo existindo crédito na linha.

Oportunamente, o Colégio Esquadrus está pronto para qualquer esclarecimento do caso em questão. 

Paulo Roberto de Sousa Leite
Diretor da Escola

Caroline Oliveira
[email protected]

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