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Themístocles diz que governador não deu resposta sobre aliança

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Após a confirmação de que as negociações entre o PMDB e o governo do Estado estão paradas, o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí e presidente do PMDB em Teresina, deputado estadual Themístocles Filho afirmou que, como o governador Wellington Dias não deu resposta sobre a participação do PMDB e nem sobre a indicação de cargos, houve “pausa” nas tratativas. 

As declarações do presidente sugerem que por falta de interesse do governador, o partido achou melhor parar com as conversas. Themístocles reafirmou que o governador Wellington Dias (PT) foi quem o procurou para tratar sobre a disposição de cargos para os peemedebistas no executivo.

“O PMDB não ia pedir a, b ou c (cargos), isso era o governador quem ia dizer. Ele nunca disse, então, ‘pausa’”. [...] Isso é um processo que vamos dar uma pausa, acalmar, como só houve uma primeira conversa com o governador", destacou. 

Depois disso, ele falou que “as conversas não avançaram”. 

“Na verdade eu só conversei uma vez com o governador sobre esse assunto, só uma vez. Na primeira conversa minha com o governador, eu disse para ele que se ele desejasse o PMDB no governo, ele era que ia dizer os espaços que o PMDB ia ter no governo”.

As afirmações foram dadas ao Cidadeverde.com após reunião nesta sexta-feira (11) na sede do PMDB, com a presença do presidente do partido no Estado, deputado federal Marcelo Castro, vice-presidente estadual, ex-ministro João Henrique Sousa, e de deputados estaduais. 

Após a reunião, Marcelo Castro e João Hnerique declararam abertamente que o diálogo com o governo ia cessar temporariamente.

Mais uma vez Themístocles reiterou que não iniciou os diálogos buscando cargos no governo e que a decisão sobre o assunto tem que partir do PT. “O PMDB nunca foi atrás do governo não. O governador chamou, conversou, e o PMDB nunca foi pedir secretariado para o governador. Nunca foi. Essa resposta quem dá é o governador, então compete ao governador falar por eles, eu não posso falar pelo PT”.

Além disso, ressaltou que caso o governador indicasse quais eram os espaços, teria que passar por discussão no PMDB, para que o partido pudesse dizer se aceita ou não. 

 

Lyza Freitas 
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