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Crime contra PM do Bope foi planejado há dois meses e teve 7 envolvidos

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  • 1c385cbc-65f2-40a5-9fbd-46e97adeca5a.jpg Riedel Batista, delegado geral da Polícia Civil do Piauí
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  • 3252409f-e50e-4d2c-a054-e0a8df20b536.jpg Carro roubado utilizado na fuga
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  • b71f03a7-ce16-449d-a8c5-6af57023bc33.jpg Fábio Abreu, secretário estadual de Segurança
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  • 6dd6ef81-73b1-4215-bb75-5db7d9ffe42b.jpg Carro do mandante estava no local do crime
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Pelo menos sete pessoas participaram do homicídio do cabo do Bope, Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos, no bairro Saci, zona Sul de Teresina. De acordo com o delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), que presidiu as investigações, o crime já estava sendo planejado havia mais de dois meses. O motivo seria ciúmes de uma mulher com quem a vítima mantinha um relacionamento. 

O delegado informou que o suspeito de ser o mandante do crime é Leonardo Ferreira Lima, funcionário da Infraero, que teria prometido R$ 20 mil para a realização do homicídio. Seu contato foi com o taxista José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Taxista ou Beto Jamaica que, segundo a polícia informou, tinha envolvimento com criminosos. 

“O Beto, Leonardo e os outros envolvidos se reuniram várias vezes em restaurantes da cidade, para combinar o crime. Temos provas bastante fortes do envolvimento de todos. O Leonardo tinha na cabeceira da cama o número da placa da moto da vítima”, explicou Gustavo Jung. 

De acordo com a polícia, Beto teria contratado Igor Andrade Sousa, Francisco Luan de Sena e Wesley Marlon Silva, este último é recém-saído da penitenciária de Pedrinhas, em São Luís-MA. Ele foi o primeiro a ser preso, por estar com uma tornozeleira eletrônica. Segundo a polícia, ele foi um dos executores do policial.

A polícia disse ainda que estão foragidos Tainá e Flávio, também conhecido como Bruno, Pequeno ou Boneco. Ele seria o segundo executor de Claudemir. 

Wesley portava uma pistola calibre 380 e Flávio um revólver 38, os dois são suspeitos de acertar dez disparos contra a vítima. Igor, Luan e Beto foram os articuladores.

Igor, Luan, Leonardo, Beto e Wesley

Além de Flávio, está foragida uma mulher, identificada como Tainá e que teria dado o "sinal" aos executores sobre a saída da vítima da academia.

“Foi essa mulher que deu o sinal para avisar que a vítima estava saindo da academia e que poderiam se aproximar. Quando ele estava chegando à porta, ela se levantou de onde estava. Todos estiveram no local do crime. Eles roubaram um veículo Uno Vivace, que foi usado pelos executores. Eles ficaram em uma sorveteria próxima a academia, esperando o sinal de Tainá. Leonardo e os demais envolvidos acompanharam o desenrolar do homicídio”, declarou Jung.

Com Leonardo foi apreendida uma Saveiro, de cor branca, que também esteve no local. A polícia encontrou com ele ainda R$ 10 mil em espécie, que seria entregue hoje aos suspeitos, como a segunda parcela do pagamento pela morte. 

 

Flash de Maria Romero
Redação Caroline Oliveira
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