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Réu confesso por morte de comerciante é condenado a nove anos de reclusão

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Após quase 12 de horas de julgamento, Alexandre Gomes dos Santos foi condenado a nove anos de reclusão pela morte do comerciante Hélio Cortez de Sousa, assassinado em 2014, em um bar na zona Norte de Teresina. Os sete jurados consideraram o réu culpado pelo homicídio, mas não consideraram o crime cruel, o que poderia elevar a pena máxima de 12 anos de reclusão.

O juiz Antônio Noleto considerou que o réu confessou o crime e teria agido em resposta a um atentado da vítima contra a honra dele. Com isso, o tempo foi reduzido para seis anos e Alexandre Gomes- que estava preso preventivamente há mais de dois anos - vai cumprir a pena em regime semiaberto.

A sentença causou revolta em familiares. A defesa vai recorrer da decisão. "A pessoa arranca o cidadão de dentro do carro, joga no chão, quebra o crânio completamente e os jurados entendem que o acusado agiu impelido por motivos de relevante valor social moral? Isso é um absurdo", disse Gilberto Ferreira, advogado de defesa da família.

O comerciante morreu de trauma crânio-encefálico decorrente dos socos e pontapés durante a briga. A vítima teria sofrido ainda um corte provocado por uma garrafa. A investigação da Polícia Civil apontou que vítima e acusado discutiram horas antes do espancamento motivado por uma dívida no valor de R$ 110 em um outro bar, onde os dois haviam bebido e Alexandre teria se recusado a pagar. 

Ao todo, quatro pessoas foram indiciadas: a esposa de Alexandre, Suzane Bezerra, como coautora do crime. Já um suposto amigo da vítima, Manoel Silvério, e o sargento da Polícia Militar, Almir Costa, foram acusados de omissão de socorro. O julgamento dos três ocorrerá separadamente. 

 


Com informações Carol Santana (TV Cidade Verde)
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