A delegada do município de Fronteiras, Robianne Belém, negou ao Cidadeverde.com que a mãe da menina A.C.C.A.,de oito anos, vítima de um suposto envenenamento com um bombom na cidade de Alegrete, distante 379 quilômetros de Teresina, terá que arcar com um exame toxicológico na rede particular. 

Em nota, a titular do inquérito que investiga o caso garante que, prontamente, a criança fez a análise de forma gratuita no Instituto Médico Legal, em Teresina.

"A família da menor não arcou ou arcará com qualquer despesa referente ao exame toxicológico realizado na menor pelo IML. Inclusive, o transporte da menor e sua genitora até Teresina para realização do exame foi realizado pelo Conselho Tutelar de Alegrete, sem qualquer custo à família", assegura a delegada. 

A delegada ressalta, ainda, que apenas o exame realizado pelo Perito Médico Legal do IML possui valor comprobatório para elucidação do caso. A menina A.C.C.A. teria sido envenenada após comer um bombom dado por um homem através de uma fenda do muro da escola onde ela estuda. Após comer o doce, a menina ficou dormindo por 6 horas ininterruptas e foi internada no Hospital Regional Justino Luz, em Picos.

A polícia aguarda os laudos dos exames feitos na menina para robustecer o inquérito. Diligências estão sendo realizadas a fim de apurar o que foi relatado pela criança. Até agora, a polícia não identificou nenhum caso semelhante na escola onde a menor é matriculada. 

"Nem na escola, nem nos arredores há câmeras de segurança que poderiam ter gravado a ação desse homem", lamenta a delegada. 

Sobre a possibilidade do bombom ter sido dado à criança em decorrência de um jogo chamado 'Baleia Azul', a delegada Robiane afirma que não descartou esta hipótese. 

"Ainda não descartamos nenhuma hipótese. Mas não há nada que faça concluir com certeza a relação com esse jogo. Mas seguimos investigando todas as hipóteses possíveis", disse a delegada.

 

Izabella Pimentel [especial para o cidadeverde.com]
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