Em entrevista no Jornal do Piauí desta quinta-feira (1º), o secretário estadual de administração e previdência, Franzé Silva, reafirmou os esforços do Governo para manter o pagamento dos salários dos servidores em dia, mas disse que, para que isso continue a acontecer, o Brasil precisa sair da crise econômica e política que atravessa.

"Nós vamos continuar tendo como meta não atrasar salários. Mas precisamos que a economia brasileira saia dessa crise porque senão, certamente, nós não teremos como evitar isso", alertou Franzé Silva, descrevendo o momento atual como uma dificuldade política que leva ao problema econômico. 

O secretário relembrou que os esforços para manter a folha em dia começaram em janeiro de 2015, com o novo mandato do governador Wellington Dias. "Nós temos a convicção de que continuaremos tendo como principal meta não atrasar salário. Mas isso não depende só dos esforços dos gestores da área econômica e do governador Wellington Dias", reforçou Franzé Silva. 

Hoje, só o Piauí e mais duas unidades federativas não teriam atrasado salários ou alongado o calendário de pagamento. 

Franzé Silva acrescentou que, ao contrário de outros estados, onde existem setores economicos consolidados, o Governo mantém boa parte da economia do Piauí - e a desorganização da máquina pública pode comprometer outras áreas e desencandear uma crise no setor privado. 

"A nossa responsabilidade não é só com o servidor, é com a economia do estado do Piauí. (...) Nós é que mantemos boa parte da economia. Então, o Estado não pode desorganizar", completou. 

Fábio Lima
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