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CR7 faz sua melhor final, Real destrói Juve e leva 12ª taça

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O mundo conheceu o primeiro bicampeão da Uefa Champions League - desde que a competição adotou este nome em 1992-93. Nem mesmo uma zaga quase intransponível ou Gianluigi Buffon, um dos melhores goleiros que já existiram, foram capazes de impedir.

A Europa é do Real Madrid pela segunda vez seguida, a terceira em quatro anos. O time comandado por Zinedine Zidane venceu a Juve por 4 a 1 no Millennium Stadium, em Cardiff (País de Gales), neste sábado. Dessa forma, os merengues encerram a campanha com o doblete (conquista europeia junto à da liga nacional), algo que não acontecia desde 1958.

O clube espanhol chegou à sua 12ª taça da história do torneio continental, ampliando ainda mais a diferença para o Milan, que, com sete, é o segundo maior vencedor. A equipe italiana, aliás, era a última a conseguir títulos consecutivos no principal torneio de clubes da Europa: 1989 e 1990.

Se o final da temporada registrou história idêntica à do último ano, o mesmo não se pode dizer do protagonista. Desta vez, Cristiano Ronaldo foi, de fato, "o" cara. Foram dois gols e uma atuação de gala, a sua melhor em uma decisão da Champions, desempenho que o deixa como grande favorito a levar sua quinta Bola de Ouro.

Com os tentos, português chegou a 12 gols na competição, passando Lionel Messi (11) e terminando como artilheiro da Champions pela quinta vez consecutiva. De quebra, alcançou a marca de 600 gols na carreira. 

Mandzukic até tentou impedir com um gol digno de Prêmio Puskas, quando os italianos perdiam por 1 a 0. Porém, Casemiro deixaria os espanhóis em vantagem novamente com um golaço. Ronaldo fez o primeiro e o terceiro dos madrilenhos. 

A partida ainda teria a expulsão de Juan Cuadrado aos 39min do segundo tempo, após o segundo amarelo, pouco antes de Marco Asensio fechar a conta.

Do outro lado, a frustração de quem se acostumou a ser vice. Das sete finais que disputou, a Juventus perdeu sete, um recorde. Além disso, o time de Turim segue sem vencer o torneio desde 1996 - a outra conquista ocorreu em 1985. Fica também a dor de uma lenda: Gianluigi Buffon, aos 39 anos, continua sem sua tão sonhada Champions.

Quem esperava uma postura defensiva dos italianos após o apito inicial se enganou completamente. Aos 3min, Mandzukic cruzou, e Higuaín cabeceou nas mãos de Navas. No minuto seguinte, Higuaín soltou a pancada após escapar da marcação, e Navas defendeu em dois tempos. Aos 6min, Navas mergulharia para fazer grande intervenção após chute forte de Pjanic de fora da área.

Apesar do domínio territorial, a Velha Senhora pagaria caro na primeira boa chegada do Real. Aos 20min, Mandzukic não acompanhou a marcação, Carvajal disparou pela direita e tabelou com Cristiano Ronaldo, que chutou forte de primeira. O desvio em Bonucci tirou qualquer chance de defesa para Buffon.

No entanto, sete minutos mais tarde, o croata se redimiria do vacilo defensivo. Após lançamento longo, Alex Sandro mandou de primeira para a área, Higuaín matou no peito, ajeitou, e Mandzukic completou com um belíssimo voleio, encobrindo Navas. Tudo isso ocorreu sem que a bola tocasse o chão. Uma verdadeira obra de arte.

O duelo passou a ficar equilibrado, e as duas equipes ainda criariam mais algumas oportunidades, mas sem tanto perigo, como uma bicicleta de Cristiano Ronaldo bloqueada pela defesa aos 31min. 

O português, aliás, proporcionaria uma polêmica antes do intervalo. Na barreira, perto da linha da grande área, ele parou cobrança de falta de Dybala com o braço, e o árbitro Felix Brych mandou o jogo seguir.

Na volta para a etapa final, o time espanhol tomou a iniciativa. Aos 9min, Modric arriscou de fora da área, e Buffon segurou. Quatro minutos depois, Marcelo cruzou, e Cristiano Ronaldo passou perto, quase marcando mais um. 

Neste cenário, o gol viria aos 16min. Após sobra na intermediária, Casemiro arriscou de longe e viu a bola desviar em Khedira antes de entrar no canto direito de Buffon. Um belo gol do brasileiro, o décimo do país a marcar na final do torneio.

Três minutos, veio o golpe fatal. E tinha de ser dele. Modric foi acionado na direita e cruzou para Ronaldo, que se antecipou a Bonucci para marcar. Gol 600, artilharia isolada desta edição da Champions e título.

Cristiano Ronaldo é o maior jogador do mundo no time que mais vezes venceu a Champions. E teve uma atuação digna de tamanha responsabilidade. Ainda sobraria tempo para Asensio fechar a conta aos 45min, ao completar uma bela jogada individual de Marcelo.

Foram quatro gols em cima de um time que havia sofrido apenas três em todos os demais confrontos juntos da competição, uma marca a se reverenciar. O mundo do futebol se curva ao Real Madrid.


Fonte: ESPN

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