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Secretário rebate denúncia de tortura a agente suspeito de fraudar concurso

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O secretário de Segurança do Estado do Piauí, Fábio Abreu, rebateu a denúncia feita pelo deputado estadual Robert Rios (PDT) de que um dos investigados na operação Infiltrados sofreu tortura. A ação policial investigou fraude concurso da Polícia Civil do Piauí em 2012. Na semana passada, o Ministério Público denunciou à Justiça 27 pessoas- incluindo agentes policiais. 

Fábio Abreu disse que todos os procedimentos do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) ocorreram dentro da lei, mas toda denúncia deve ser apurada. 

"A Polícia Civil do Piauí trabalha de forma imparcial. Particulamente, não quero prejudicar jamais quem quer que seja. Em nenhuma das outras investigações, como na do concurso do TJ-PI, Sejus, Corpo de Bombeiros, tivemos informações de ação desta natureza seja por delegados, agentes e escrivães. Contudo, a ordem é pra que seja apurada e se comprovada, haja punição", disse Abreu. 

O secretário reforça que a investigação do Greco foi baseada em provas técnicas e as informações são incontestáveis. "Os depoimentos servem para complementar, mas a parte principal foi comprovada através das provas", reitera.

Para Fábio Abreu, o inquérito foi bem fundamentado tanto que o Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça. 

"O delegado ao ter entendimento de uma prisão não vai tê-la deliberada sem que o Ministério Público, sem que o judiciário analisem o entendimento daquele delegado e autorize os mandados. Outro fato que corrobora a ação dos policiais é o fato de que todos os investigados foram denunciados pelo MP, ou seja, o órgão analisou as provas dos autos e entendeu da procedência por parte do delegado de serem denunciados", defendeu. 

Questionado sobre a reintegração à Polícia Civil de dois dos investigados, o secretário foi suscinto: "é uma determinação judicial e não será contestada". 

Por outro lado, ele reforça que os agentes policiais suspeitos de envolvimento na fraude serão investigados através de processo administrativo, mas caberá à Procuradoria Geral do Estado juntamente com o governador, a decisão sobre a expulsão dos quadros da Polícia Civil"Já Criminalmente, caberá à Justiça imputar qualquer tipo de penalidade", finaliza Fábio Abreu.

Graciane Sousa
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