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Oposição quer investigar aplicação de recursos dos fundos de pensão e propõe CPI

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Mais um pedido de criação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) foi apresentado ontem (22) à Câmara dos Deputados por líderes dos partidos de oposição ao governo. A oposição conseguiu as assinaturas de 186 deputados de 24 partidos em requerimento para a criação de CPI a fim de investigar indícios de aplicação incorreta dos recursos e de manipulação na gestão de fundos de previdência complementar. 

No requerimento, os deputados propõem que sejam investigadas as gestões da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis), no período de 2003 a 2015. 

 Os líderes da oposição, que assinaram e organizaram o documento para a criação da CPI, Rubens Bueno (PPS-PR), Júlio Delgado (PSB-MG), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE) explicam o pedido na justificativa do requerimento: “A situação torna-se ainda mais grave diante de evidências da participação de quadrilhas na gestão do patrimônio de vários fundos de pensão. Personagens já notórios do enredo de corrupção que literalmente tomou o Brasil de assalto – como o doleiro Alberto Yousseff e um de seus principais auxiliares, o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa”. 

Esse é o 15º requerimento para criação de CPI apresentado à Câmara nesta legislatura. Já estão em funcionamento quatro comissões. O Regimento Interno da Câmara estabelece que só podem funcionar simultaneamente cinco CPIs. Cabe ao presidente da Casa, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), decidir se há fato determinado para a criar a comissão. O presidente obedece à ordem de apresentação dos requerimentos.

Fonte: Agência Brasil

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