O presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Lázaro do Piauí, confirmou hoje (11) que já foi notificado da recomendação da promotora Leida Diniz sobre os gastos públicos com a festa de Carnaval este ano. Enquanto não há um posicionamento oficial, a organização da festa continua. 

Foto: Evelin Santos

Em entrevista ao Notícia da Manhã, Lázaro afirmou que a assessoria jurídica da Fundação está estudando para contrapor os argumentos da promotora. Ontem, o chefe da Procuradoria Geral do Município, Charles Max, adiantou que lazer, cultura e desporto também são direitos da população, assim como saúde e educação. 

Lázaro declarou que ano passado, mesmo com a recomendação do Ministério Público, a prefeitura conseguiu realizar a festa de Momo e esse ano também pretende que seja da mesma forma.

"Ano passado a prefeitura conseguiu. Vamos tentar esse ano também. O Carnaval gera emprego, renda e movimenta o comércio. Estamos trabalhando normalmente e preparando o Carnaval", explicou.

A assessoria jurídica da Fundação está estudando o caso. "Recebemos a recomendação e estamos estudando para responder. Temos um prazo para analisar", comentou.

Lázaro disse ainda que a recomendação do prefeito Firmino Filho, por conta da dificuldade financeira da prefeitura, é diminuir ao máximo os gastos. 

O Corso, por exemplo, não há despesas para a prefeitura. Segundo o gestor, a prefeitura disponibiliza apenas o aparato de segurança e organização do trânsito.