Os policiais que efetuaram a prisão de Nilson Feitosa, acusado de matar a estudante Tallyne Teles, ainda acompanham a sua internação em um hospital de Fortaleza. Nilsinho passou por cirurgia após a prisão para retirar uma bala que atingiu sua barriga e atravessou as costas. Ele estava entubado até a noite de ontem (26).
A irmã foi visitar o outro filho, Pablo, acusado de sequestro, que estava preso na delegacia em que os policiais da Comissão Investigadora do Crime Organizado montaram a estrutura para trabalhar em Fortaleza. Após a visita, ela seguiu para São Luis do Curú, onde reside. Sete policiais, divididos em dois carros, passaram a perseguir a mulher. Ela conseguiu perceber que estava sendo seguida e se desesperou. Os policiais imaginaram, então, que Nilson deveria estar por perto.
A estratégia passou a ser percorrer a BR e os arredores. Foi então que três policiais que estavam num dos carros o avistaram na beira da estrada, com uma mochila nas costas. Seguiram direto para não chamar a atenção. Passaram 1,5 Km e voltaram. Quando Nilsinho percebeu que era polícia, saiu correndo para dentro do mato. O delegado ficou na BR para que ninguém mais adentrasse naquele ponto, para não espantar o acusado. Já que ele não anda desarmado, corria um risco grande de haver troca de tiros. Dois policiais iniciaram a perseguição, mas Nilsinho escapou.
Os policiais conseguiram informações com moradores. Ele tinha sido avistado a 150 m da linha férrea. Eles começaram a acreditar que Nilson havia voltado no sentido de Fortaleza. Foram andando e a 6 Km da linha férrea conseguiram encontrá-lo novamente. Os outros quatro policiais vieram ao encontro.
Nilson carregava uma pistola 6.35 no bolso. Quando sacou a arma, começou a atirar. Os policiais revidaram. No primeiro tiro, Nilsinho caiu. Foi algemado e levado para o carro.
A preocupação dos policiais foi levá-lo para o hospital mais próximo, na cidade de São Luis do Amarante. Somente quando estavam a caminho do hospital, os policiais perceberam que ele tinha sido alvejado na barriga, a quatro dedos acima do umbigo. Isso porque o assassino reclamou que sentia dor na barriga. Ao levantarem Nilson, perceberam que havia um pouco de sangue nas costas. Foi aí que viram que a bala havia perfurado a barriga e atravessado as costas.
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