Os coletes balísticos da Polícia Civil terá o prazo de validade encerrado na próxima quinta-feira, 18, e o Sindicato dos Polícia Civis do Estado afirma que a categoria sofrerá bastante com a falta desse equipamento de proteção individual e anuncia a suspensão da paralisação e a manutenção da Operação Polícia Legal. 

"A Administração Pública não se programou, sequer, para adquirir os coletes balísticos antes do final do prazo de validade. Nem nos grupos especiais da polícia civil os coletes estão dentro da validade", lamenta Cristiano Ribeiro.

Segundo o presidente do Sinpolpi, no último dia 09 a categoria decidiu que mesmo sem as condições de trabalho minímas ao desempenho da atividade, continuará trabalhando para não prejudicar a sociedade.

"Os polícias civis são postos à enfrentar o crime, desvendar homcídios de difícil elucidação mas sem a menor estrutura e condições de trabalho. Nós últimos dois anos, apenas 30 policias dos 1400 receberam treinamento de tiro. O que é um absurdo. A prática de tiro, primordial, para que o policial defenda a sociedade não foi fornecida pelo Estado", denuncia o sindicalista.

Segundo a categoria, para não prejudicar ainda mais a sociedade, haverá assembleia no dia 18 para decidir se haverá  paralisação prevista para o dia seguinte. "Nós não vamos paralisar, nem grevar. Temos compromisso com a sociedade e vamos defendê-la com o mesmo afinco que sempre defendemos", explicam os sindicalistas.

Porém, os policiais civis vão continuar a operação Polícia Legal que consiste no estrito cumprimento das atividades policiais civis de seus cargos.

 

Segundo o movimento, o cumprimento do Código de Processo Penal será cumprido à risca. Os agentes só vão aos locais de crime na presença do delegado e, para efeturarem diligências exigem as ordens por escrito, confome determina a lei.

Segundo o Sinpolpi, a adesão ao movimento já ocorreu em todo Estado e a categoria está trabalhando dentro da Lei, como foi decidido em assembleia.