Cidadeverde.com

River Plate vence Atlético Nacional e leva título da Sul-Americana

Imprimir

O tabu foi quebrado. 16 anos após a conquista da Supercopa da Libertadores, em 1997, o River Plate voltou a levantar um título internacional. Nesta quarta-feira (10), os millonarios venceram o Atlético Nacional por 2 a 0, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, com gols de Gabriel Mercado e Germán Pezzella, e levantaram pela primeira vez na história a taça da Copa TOTAL Sul-Americana. Por conta do empate na partida de ida, na Colômbia, por 1 a 1, o resultado final deu o troféu ao time argentino. Em 2015, o River terá pela frente o Gamba Osaka, do Japão, pela Copa Suruga, e o rival San Lorenzo, na Recopa Sul-Americana. 

O placar eletrônico do Monumental de Nuñez marcava 32 minutos do segundo tempo quando um lance deixou os torcedores do River Plate apreensivos. Em boa troca de passes pelo meio-campo, a qualificada equipe do Atlético Nacional chegou com muito perigo ao ataque e quase abriu o placar. Cardona, de calcanhar, serviu Luiz Ruíz, que, na entrada da área, chutou colocado, no canto esquerdo de Barovero. Caprichosamente, a bola quicou no gramado e saiu tirando tinta da trave da meta argentina. Um gol colombiano naquele momento mudaria drasticamente o destino da decisão.

Os camisas 10 argentinos são conhecidos como “enganche” por receberem a bola na linha do meio-campo e fazerem a ligação da defesa ao ataque. O jovem Pisculichi fez a determinada função com extrema categoria. Leve e veloz, o meio-campista do River Plate foi o criador das principais jogadas de ataque dos millonarios. O atleta também foi o responsável pela assistência dos dois gols que aconteceram na decisão ao cobrar dois escanteios com perfeição, completados por Gabriel Mercado e Germán Pezzella. 

Estudioso e original, Juan Carlos Osório não foi feliz na Argentina. O técnico optou pelo esquema 3-5-2, apenas com Cardona na armação da equipe. Durante a primeira etapa, os colombianos atuaram de igual para igual com os argentinos. Porém, falhas na marcação, principalmente pelos lados do campo, e pouco poder de contra-ataque, principal arma da equipe, eram bastante notáveis. Logo após os gols do River, o treinador colocou mais um homem de ligação (Cárdenas), mas já era tarde demais para correr atrás do prejuízo.

Com tantos nomes de peso no setor de ataque, o salvador da pátria e herói da noite millonaria veio do setor de defesa. Aos nove minutos da etapa complementar, Pisculichi cobrou escanteio com perfeição para o meio da grande área. A bola viajou, Gabriel Mercado subiu, e testou com força para vencer o goleiro Armani e soltar o grito de gol da alma dos torcedores que lotaram o Monumental. O tento fez com que a equipe colombiana desmoronasse e o River crescesse ainda mais na finalíssima. 

Não pode se dizer que o Atlético Nacional não fez uma boa decisão. Porém, o sistema defensivo deixou, e muito, a desejar. Desde o primeiro duelo, quando ambas as equipes empataram por 1 a 1, a defesa colombiana apresentou falhas que poderiam ser fatais, e foram. Inseguro, o zagueiro Henríquez errou por mais de uma vez a saída de bola e viu, por duas vezes, Mercado e Pezzella subirem sozinhos para marcarem de cabeça, e darem o título da Copa Sul-Americana aos donos da casa.

Campeão da Copa TOTAL Sul-Americana, o River Plate terá outras duas competições ao longo de 2015. Os argentinos enfrentarão o Gamba Osaka, pela Copa Suruga, e o San Lorenzo de Almagro, na decisão da Recopa Sul-Americana. Além disso, a equipe está na Copa Bridgestone Libertadores, torneio ao qual retorna depois de cinco anos. 


Fonte: Fox Sports

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais